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Levantamento realizado nos dias 29 e 30 de julho com 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, distribuídos em 130 municípios, aponta que 61% dos entrevistados afirmaram que “não votariam de jeito nenhum” em alguém com essa proposta. Apenas 19% declararam que “votariam com certeza”, 14% afirmaram que “talvez” votariam, e 6% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Contexto político e impacto do julgamento no STF
A pesquisa foi divulgada em meio ao desenrolar da fase final do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual Bolsonaro e outros sete acusados aguardam julgamento pelo suposto envolvimento na tentativa de golpe ocorrida após as eleições de 2022. As defesas tiveram até meados de agosto para apresentar suas alegações finais, o que pode abrir caminho para o julgamento em breve.
Significado para a política e as Eleições 2026
A rejeição expressiva à anistia sinaliza um ambiente político polarizado, com claro reflexo no cenário eleitoral que se aproxima. Propostas legislativas nesse sentido, como o projeto do deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), devem enfrentar forte resistência popular.
Reações partidárias e sociais
A pesquisa também ganhou destaque enquanto manifestações em várias cidades pressionavam por anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Entre manifestantes, havia quem defendesse o fim das punições como caminho à “pacificação” do país.
O resultado da pesquisa pode ser lido como reflexo da percepção pública de que a responsabilização por ataques às instituições democráticas é um pilar essencial para a estabilidade política. A resistência à anistia sugere que o eleitorado ainda valoriza mecanismos de justiça para infrações graves contra o Estado democrático.
Fonte: Brasil247
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