A Glória da Segunda Casa … Ex-governador do Rio Wilson Witzel surpreende ao anunciar candidatura presidencial durante Marcha dos Prefeitos em Brasília

Em entrevista exclusiva, Wilson Witzel anuncia possível candidatura presidencial em 2026

Exclusivo: Wilson Witzel revela convite para disputar Presidência da República em 2026

Em meio à agitação da Marcha dos Prefeitos em Brasília, o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, revelou com exclusividade ao Jornal da República que recebeu um convite para disputar a Presidência da República nas eleições de 2026. A declaração surpreendente foi feita durante o lançamento da Universidade da UBAM (União de Apoio aos Municípios Brasileiros), onde Witzel foi aclamado por diversos prefeitos presentes.

"Eu pretendo disputar a eleição ao governo do estado em 2026, mas recebi um convite inusitado hoje. Ainda não posso me aprofundar, precisamos conversar mais, mas recebi um convite para disputar a presidência da República", afirmou Witzel, que demonstrou interesse em retomar o trabalho iniciado no Rio de Janeiro durante sua gestão como governador.

O ex-governador, que possui um currículo extenso como juiz federal, defensor público, fuzileiro naval, mestre em Processo Civil pela UFES e doutor em Ciência Política pela UFF, destacou os resultados obtidos durante sua administração, especialmente na área de segurança pública. "A redução dos homicídios, que é uma marca no trabalho da segurança em 2019, foi de 20%. Hoje, o estado do Rio de Janeiro tem um aumento de quase 10% de homicídios", comparou.

Witzel não poupou críticas ao processo que culminou em seu impeachment, classificando-o como "uma injustiça" e "lamentável para a democracia brasileira". "Calaram quase 5 milhões de fluminenses que votaram em mim numa investigação que não tinha nem 3 meses, onde depois daquilo tudo eu não respondo a nenhuma ação de improbidade sobre aqueles fatos", argumentou.

O ex-governador estabeleceu uma conexão direta entre seu afastamento e o combate ao crime organizado que promoveu durante sua gestão. "Quem assinou o processo de impeachment é a deputada que foi conhecida como madrinha da milícia, essa deputada Lucinha que foi presa e teve um mandato cassado", revelou Witzel, sugerindo uma retaliação do crime organizado por suas ações no governo.

"No meu governo, prendi os assassinos da Marielle. O prefeito do Rio de Janeiro deu emprego a um dos mandantes do assassino da Marielle", acrescentou, referindo-se a Chiquinho Brazão, que teria ocupado cargo na gestão de Eduardo Paes. "O crime organizado no Rio de Janeiro mostrou que está muito organizado, tirou o governador. E depois da minha saída, você vê o crime organizado avançando, a polícia novamente está acuada, policiais estão sendo mortos", lamentou.

Durante a entrevista, Witzel apresentou sua visão sobre os principais problemas que afetam o Brasil, destacando três pontos fundamentais: a reforma da previdência, a melhoria da educação e o desenvolvimento econômico. Ele defendeu uma reforma estrutural da previdência para incluir trabalhadores informais no sistema e reduzir o déficit público.

"Resolvendo o problema da previdência, você vai ter condições de reduzir o déficit público e vai ter dinheiro em caixa para que possamos reestruturar o pacto federativo", explicou, abordando a questão da distribuição de recursos entre União, estados e municípios, tema central da Marcha dos Prefeitos.

Sobre o pacto federativo, Witzel criticou a atual distribuição do bolo tributário e a burocracia enfrentada pelos prefeitos para obter recursos. "Os prefeitos precisam de menos burocracia nos ministérios, precisam de menos burocracia no repasse das emendas para que chegue mais rapidamente aos municípios", defendeu.

O ex-governador também falou sobre a Universidade da UBAM, projeto que visa oferecer acesso à educação superior com baixo custo para pessoas carentes. "É uma universidade que vai dar acesso às pessoas carentes para fazer graduação, curso técnico, pós-graduação, mestrado, doutorado, com baixo custo", explicou.

Na mensagem final, Witzel fez um apelo pelo fim da polarização política no Brasil. "A política infelizmente é uma política destrutiva. Não se vê hoje o adversário como adversário, mas como inimigo. Precisamos acabar com essa cizânia no Brasil, direita contra esquerda é uma luta fraticida entre brasileiros", declarou.

"Todos somos brasileiros, todos somos nascidos e criados nesse país. Precisamos ter pessoas hoje que agreguem, não desagreguem. Precisamos ter propostas concretas e não ficar um atacando o outro como se fôssemos inimigos", concluiu o ex-governador, que se mostrou disposto a contribuir para o futuro do país. "Ideias não têm cores, ideias não têm ideologia, ideias têm fundamentos, e é isso que nós temos que discutir."

Como diz o ditado popular, "depois da tempestade vem a bonança", e Wilson Witzel parece estar vivendo esse momento de reconstrução política após o turbulento processo de impeachment. Seu discurso de união e propostas concretas, aliado à experiência jurídica e administrativa, pode representar uma alternativa ao cenário polarizado da política brasileira atual. Afinal, como bem lembrou o próprio ex-governador, "quem diz quem vai ser o presidente, quem vai ser o governador, é o povo".

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Por Jornal da República em 23/05/2025
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