A República na Encruzilhada mostra Pesquisa Gerp: Lula Lidera no 1º Turno, mas Flávio ganha no 2º

Quando o Destino Político se Desenha nas Urnas

A República na Encruzilhada mostra Pesquisa Gerp: Lula Lidera no 1º Turno, mas Flávio ganha no 2º

Nova pesquisa GERP revela cenário eleitoral surpreendente para 2026

Permita-me, prezado leitor, que com a serenidade de quem já testemunhou as mais diversas vicissitudes da política nacional, analise os dados que ora se apresentam à nação brasileira através da respeitável Pesquisa Gerp, divulgada neste 11 de dezembro de 2025.

Como bem proclama o brocardo latino "Vox populi, vox Dei" - a voz do povo é a voz de Deus -, os números revelados por este levantamento científico nos oferecem um retrato fidedigno das aspirações e tendências do eleitorado pátrio para o pleito presidencial de 2026.

O Cenário do Primeiro Turno: A Matemática da Democracia

Os dados coletados entre 6 e 10 de dezembro, ouvindo 2.000 cidadãos em todas as regiões do território nacional, com margem de erro de 2,24 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95,55%, apresentam o seguinte quadro:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 34%
Flávio Bolsonaro (PL): 25%
Ratinho Jr. (PSD): 8%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Ronaldo Caiado (União Brasil): 6%
Romeu Zema (Novo): 4%
Pablo Marçal (PRTB): 4%

Como dizia Aristóteles, "A democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo", e estes números refletem precisamente essa máxima, demonstrando que o atual presidente mantém a dianteira, conquanto não alcance a maioria absoluta necessária para evitar um segundo turno.

O Fenômeno Flávio Bolsonaro: Ascensão Meteórica

Merece especial atenção o crescimento vertiginoso do senador Flávio Bolsonaro, que experimentou um salto de 17% para 25% nas intenções de voto após a oficialização de sua pré-candidatura. Como bem ensina o princípio jurídico "Occasio facit furem" - a oportunidade faz o ladrão -, a inelegibilidade paterna criou uma janela política que o filho soube aproveitar com maestria.

Este fenômeno nos remonta ao conceito romano de "Hereditas", onde a sucessão política familiar encontra eco na moderna democracia brasileira, configurando aquilo que os cientistas políticos denominam de "transferência carismática".

O Segundo Turno: Empate Técnico e Suas Implicações

No cenário de segundo turno, os números revelam uma disputa acirradíssima:

Flávio Bolsonaro: 42%
Lula: 41%

Este empate técnico nos faz recordar a célebre frase de Montesquieu: "Nas grandes ocasiões, não basta ter razão; é preciso ter sorte". A margem de apenas um ponto percentual coloca ambos os candidatos em situação de absoluta paridade, onde cada voto será decisivo.

Análise Jurisprudencial e Precedentes Históricos

A situação atual nos remete ao precedente estabelecido nas eleições de 2014, quando a diferença entre Dilma Rousseff e Aécio Neves foi de apenas 3,28%, demonstrando que "In dubio pro democratia" - na dúvida, que prevaleça a democracia.

O Tribunal Superior Eleitoral, em sua jurisprudência consolidada, estabelece que "A soberania popular se manifesta pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto" (CF/88, art. 14), princípio que será novamente testado neste cenário de acirrada disputa.

Outros Cenários de Segundo Turno

A pesquisa também contempla outras possibilidades:

Lula (40%) × Jair Bolsonaro (43%) - caso este fosse elegível
Lula (41%) × Ratinho Jr. (39%)
Lula (40%) × Ronaldo Caiado (34%)
Lula (40%) × Romeu Zema (34%)
Lula (38%) × Ciro Gomes (33%)
Lula (43%) × Pablo Marçal (31%)

Reflexões sobre a Dinâmica Eleitoral

Como bem observou Tocqueville em sua obra sobre a democracia na América, "O povo reina sobre o mundo político americano como Deus sobre o universo". No Brasil de 2026, observamos fenômeno similar, onde a vontade popular se manifesta através de escolhas que transcendem as expectativas dos analistas políticos.

A ascensão de Flávio Bolsonaro representa aquilo que denomino de "Translatio imperii" - a transferência do poder -, onde a impossibilidade jurídica do pai gera a possibilidade política do filho, configurando uma sucessão que, embora não dinástica no sentido monárquico, carrega elementos de continuidade ideológica.

Os dados apresentados pela Pesquisa Gerp nos oferecem um panorama de uma democracia vibrante e competitiva, onde "Salus populi suprema lex esto" - que o bem-estar do povo seja a lei suprema. O empate técnico no segundo turno demonstra que o eleitorado brasileiro permanece dividido, exigindo dos candidatos propostas consistentes e diálogo democrático.

Como sempre proclamei, "A pátria não é ninguém: são todos", e estes números refletem precisamente essa diversidade de pensamento que caracteriza nossa nação.

Que os ventos da democracia soprem favoráveis à vontade soberana do povo brasileiro, pois como ensina o brocardo: "Vox populi, vox Dei" - e a voz divina do povo se manifestará nas urnas de 2026.


Fonte: Pesquisa Gerp - 2.000 entrevistas realizadas entre 6 e 10 de dezembro de 2025, margem de erro de 2,24 pontos percentuais.

Por Ralph Lichotti

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Por Jornal da República em 12/12/2025
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