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O público foi surpreendido com a internação de Faustão (75). Revelada por meio de um boletim oficial do Hospital Albert Einsten, o apresentador está internado desde 21 de maio.
A causa inicial foi uma infecção bacteriana com sepse. Ele também passou por um transplante de fígado e um retransplante renal. Em conversa com a CARAS Brasil, o médico infectologista Igor Maia Marinho explicou a gravidade do quadro.
O que Faustão tem?
O boletim que o Hospital Israelita Albert Einsten divulgou diz o seguinte: “Fausto Silva está internado no Einstein Hospital Israelita desde o dia 21 de maio de 2025 devido a uma infecção bacteriana aguda com sepse. Durante o período, passou por controle infeccioso e reabilitação clínica e nutricional, para estabilização do quadro de saúde”. O Dr. Igor explicou o quadro do apresentador:
“Uma infecção bacteriana ocorre quando bactérias com potencial de causar doenças se fazem presentes em órgãos e tecidos e conseguem se multiplicar, causando inflamação e danos ao organismo. A chamada sepse é uma complicação grave dessa infecção: é quando a resposta de defesa do corpo se torna exagerada e desregulada, levando a inflamação generalizada e comprometimento de órgãos como pulmões, rins, coração ou cérebro. A sepse é uma situação de emergência médica, com risco de vida, que exige diagnóstico rápido e tratamento imediato com antibióticos e suporte intensivo.”
Caso delicado
Faustão passou por quatro transplantes: um de coração, dois renais e um de fígado. O quadro é delicado e, segundo Maia, a doença pode ter ganhado força por conta dos procedimentos. Ele explica o motivo: “Pacientes que passaram por transplante costumam usar medicamentos para reduzir a resposta do sistema imunológico e evitar rejeição do órgão. Essa imunossupressão deixa o organismo mais vulnerável a infecções, que podem evoluir mais rapidamente e de forma mais grave, como a sepse. Além disso, internações prolongadas e cirurgias complexas aumentam o risco de contato com bactérias hospitalares, muitas vezes mais resistentes.”
Riscos
Por fim, o Dr. Igor pontua quais os maiores fatores de riscos que possibilitam a infecção bacteriana de se alastrar pelo corpo, além do que ela pode causar: “Idade avançada, doenças pré-existentes e estado geral debilitado reduzem a capacidade do organismo de reagir a infecções e se recuperar de um quadro grave como a sepse. Nesses pacientes, os riscos incluem falência de múltiplos órgãos, necessidade prolongada de UTI, maior chance de complicações como infecções secundárias e até o óbito. Por isso, o manejo precisa ser rápido, com monitoramento intensivo e suporte especializado que envolva profissionais intensivistas, emergencistas e infectologistas.”
Via Nova Iguassu Online
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