ASSISTA: Deputado Professor Josemar do Psol articula ação judicial contra possível nomeação de Eduardo Bolsonaro no Rio

Professor Josemar denuncia manobra "ilegal e imoral" para proteger parlamentar de cassação

O deputado estadual Professor Josemar (Psol-RJ) anunciou que está articulando uma ação judicial para impedir a possível nomeação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para uma secretaria especial no governo do Rio de Janeiro. A reação veio após informações de que o governador Cláudio Castro (PL) estaria avaliando criar um cargo no executivo estadual para abrigar Eduardo e protegê-lo do risco de cassação na Câmara dos Deputados.

Em vídeo publicado nas redes sociais, mesmo afastado de suas atividades parlamentares devido a uma cirurgia recente, Professor Josemar classificou a iniciativa como "ilegal e imoral". O parlamentar do Psol destacou que Eduardo Bolsonaro "conspira contra o Brasil lá nos Estados Unidos" e está articulando medidas que prejudicam as exportações brasileiras, incluindo aquelas que afetam diretamente o comércio do Rio de Janeiro com outros países.

A denúncia ganhou força após a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, revelar que Castro já teria feito consultas a autoridades em Brasília, incluindo integrantes do Supremo Tribunal Federal, para medir a receptividade da proposta.

A estratégia seria criar um cargo que permitisse a Eduardo se afastar temporariamente do Congresso, suspendendo assim o processo de cassação por faltas parlamentares que enfrenta.

Professor Josemar questionou a legalidade da manobra, argumentando que, segundo a Constituição Federal, para ser secretário no Rio de Janeiro é necessário ter domicílio no estado. "Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos", enfatizou o deputado, lembrando de episódios recentes que demonstram a falta de coerência na aplicação das regras legais pelo governo estadual.

O parlamentar do Psol anunciou que, caso a nomeação se confirme, mobilizará sua bancada e todos os movimentos sociais para ingressar na Justiça contra a decisão. "Essa nomeação não tem fundamento na Constituição estadual, não tem fundamento em nenhum parâmetro do estado do Rio de Janeiro", declarou Professor Josemar, prometendo resistência jurídica à medida.

Eduardo Bolsonaro deveria ter reassumido seu mandato na Câmara na segunda-feira passada, após 120 dias de licença que utilizou para permanecer nos Estados Unidos em agenda política alinhada ao ex-presidente Donald Trump. Durante esse período, teria atuado para incentivar o governo norte-americano a adotar sanções contra ministros do STF como forma de pressionar o Judiciário brasileiro em processos envolvendo seu pai, Jair Bolsonaro.

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Por Jornal da República em 23/07/2025
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