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O Brasil registrou um avanço significativo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), subindo cinco posições no ranking global e alcançando a 84ª colocação entre 193 países, conforme o relatório 2023/2024 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado nesta terça-feira (6/mai). O país manteve-se na categoria de “alto desenvolvimento humano”, com um IDH de 0,786, superando a média global de 0,739.
O resultado foi impulsionado pelo aumento da renda nacional bruta per capita e pela recuperação da expectativa de vida, que atingiu 75,8 anos em 2023, superando os índices registrados antes da pandemia. No entanto, apesar do progresso, o país enfrenta obstáculos estruturais, especialmente no setor educacional. O tempo médio de escolaridade dos brasileiros permanece abaixo da média dos países com IDH alto, limitando um avanço mais expressivo no ranking.
Na América Latina, o Brasil segue atrás de Chile (0,855), Argentina (0,849) e Uruguai (0,809), mas supera Paraguai e Venezuela. O relatório também chama a atenção para as desigualdades internas, evidenciadas pelas variações significativas no IDH municipal entre diferentes regiões do país.
Em um contexto global marcado pelo menor crescimento do IDH em 35 anos, exceto durante a pandemia, o relatório da ONU aponta a inteligência artificial como um possível motor de desenvolvimento, mas alerta para a necessidade de políticas públicas que reduzam as disparidades sociais.
O Brasil, embora apresente avanços, permanece atrás de países como Irã e Bósnia. Para consolidar os ganhos e promover um desenvolvimento mais equitativo, o país precisa enfrentar desafios estruturais e ampliar o acesso à educação de qualidade.
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