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A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que classificou a megaoperação realizada no Rio de Janeiro pelas forças de segurança para combater a facção Comando Vermelho, como “desastrosa” e uma verdadeira "carnificina", pegou de surpresa parlamentares da bancada fluminense.
De acordo com o deputado Julio Lopes (PP), com certeza o Presidente da República não está a par do que realmente ocorre no Rio de Janeiro, que vive hoje um verdadeiro regime de terror que avança de forma dramática sobre a população carioca.
Para se ter uma idéia, 57,5% da cidade do Rio de Janeiro e 18% de todo o estado está tomado e sob o controle amado das milícias e pelo tráfico, são quase 4,4 milhões de fluminenses que estão vivendo nessas condições e cujo o controle territorial urbano do Comando Vermelho dobrou de 2008 para 2024; hoje são cerca de 153 km² do estado que estão sob o poder do tráfico e do terror, que impõem regras para todos os moradores dessas localidades e ditam as leis para todos que ali vivem, controlando desde a venda de gás, internet, luz e água, chegando até aos meios de transportes, proporcionando danos a saúde mental e física da população.
- A operação conduzida pelo governo do estado alcançou incríveis 84% de aprovação das pessoas que vivem nas comunidades mais carentes. Não dá para entender ainda o presidente querer indenizar criminosos que tombaram combatendo os policiais que atuaram na operação, razoável seria se estivéssemos falando em gratificar as famílias dos polícias que tombaram no cumprimento do dever e não aqueles que zombaram da polícia e do estado. Os territórios não serão recuperados sem luta, não há como ser de outra maneira, já que pela força eles foram tomados e pela força devem ser reconquistados - afirmou o parlamentar
Julio destacou ainda que quando chamada, a Polícia Federal não se manifestou em nenhum momento, como ficou claro na manifestação feita pelo diretor da PF Andrei Augusto Passos Rodrigues, que disse que estava ciente do pedido mas julgou que a ação não seria necessária.
- Precisamos que as forças policiais estejam integradas para que atuem em conjunto. Esses territórios não serão retomados sem luta, não há como ser de outra maneira. Precisamos recuperar para as pessoas de bem, as centenas de quilômetros de território que hoje estão sob o poder do tráfico, pois cada metro quadrado recuperado fará sentido nessa retomada de terreno dessas facções, que são verdadeiras células terroristas - disse.
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