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Governador fluminense sela permanência partidária enquanto fontes sugerem acordo com Bolsonaro para candidatura senatorial em 2026
A política fluminense pode estar prestes a viver uma reviravolta estratégica. O governador Cláudio Castro confirmou nesta quarta-feira sua permanência no Partido Liberal após reunião com a cúpula nacional da sigla, movimento que pode redefinir completamente o tabuleiro eleitoral de 2026 no Estado do Rio de Janeiro.
Nos bastidores políticos, uma especulação ganha força e desperta atenção de analistas: um possível acordo entre Castro e o ex-presidente Jair Bolsonaro que envolveria a segunda vaga ao Senado pelo PL. Segundo fontes não confirmadas, Bolsonaro teria sinalizado positivamente para que o governador dispute a cadeira senatorial, enquanto a primeira vaga permaneceria reservada para seu filho, Flávio Bolsonaro.
A contrapartida deste suposto acordo seria o comprometimento de Castro em apoiar um candidato do PL ao Governo do Estado, criando uma frente política robusta e ideologicamente alinhada com o projeto bolsonarista. Esta movimentação faria sentido dentro da lógica partidária, evitando a incoerência de Bolsonaro apoiar nomes do centrão quando seu próprio partido possui quadros competitivos para a disputa estadual.
O cenário especulado pelos bastidores aponta para uma aliança que reuniria três forças políticas significativas: o apoio estrutural de Castro como governador, a influência nacional de Bolsonaro e toda a máquina partidária do PL fluminense. Tal coalizão representaria um desafio real às pretensões de Eduardo Paes, principal nome cotado para disputar o Palácio Guanabara pela situação atual.
A permanência de Castro no PL também fortalece outros nomes da sigla que vinham ganhando projeção no cenário estadual. Prefeitos como Marcelo Delaroli, de Itaboraí, reeleito com o maior percentual do país, e Capitão Nelson, de São Gonçalo, ambos com gestões bem avaliadas e forte base eleitoral, emergem como possíveis candidatos naturais do partido para o governo estadual.
A decisão contraria especulações recentes sobre uma possível migração partidária do governador, movimento comum entre políticos em ano pré-eleitoral. Sua permanência no PL demonstra alinhamento estratégico duradouro com o projeto político da direita e pode indicar coordenação nacional entre as candidaturas conservadoras para 2026, fortalecendo a sigla em um dos principais colégios eleitorais do país.
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