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O nome de Marcelo Sampaio Cunha Filho voltou ao centro das atenções como peça-chave nas investigações que envolvem o Grupo Refit, de Ricardo Magro — apontado como um dos maiores sonegadores de impostos do país.
Marcelo, genro do general Luiz Eduardo Ramos, foi secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura na gestão de Tarcísio de Freitas. A relação entre ambos, somada à influência política de Ramos no governo Bolsonaro, levantou suspeitas sobre o uso de cargos estratégicos para atender interesses privados.
As apurações revelam que o Grupo Refit utilizava uma estrutura empresarial complexa para driblar a Receita Federal, acumulando mais de R$ 26 bilhões em débitos tributários. O esquema envolveria empresas de fachada e movimentação bilionária por meio de offshores.
A Operação Poço de Lobato desmantelou parte dessa rede, que, segundo investigadores, operava ‘do porto ao posto’, sem recolher impostos. Há suspeitas de ligações com facções criminosas e lavagem de dinheiro em escala internacional.
O caso reacendeu o debate sobre a aprovação de uma lei que defina o perfil do “devedor contumaz”, permitindo punições mais duras para empresas que praticam sonegação sistemática. O setor de combustíveis pressiona o Congresso a votar o projeto ainda neste ano.
Fonte: icl noticias
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