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Ato marcado para sexta-feira reunirá organizações da sociedade civil no histórico Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP
O Brasil se prepara para mais um momento de mobilização democrática. Na sexta-feira, 25 de julho, o histórico Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, será palco de um ato em defesa da soberania nacional. O evento, organizado por juristas e entidades comprometidas com a democracia, representa uma resposta articulada aos recentes posicionamentos de Donald Trump em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A iniciativa ganha contornos especiais pela participação de organizações de peso na sociedade civil brasileira. Entre os idealizadores do movimento está a respeitada Comissão Arns, entidade histórica na defesa dos direitos humanos no país.
A mobilização conta ainda com o apoio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e do grupo Prerrogativas, coletivo de juristas alinhados ao governo Lula. Ao todo, cerca de dez entidades devem subscrever o documento que será apresentado durante o ato.
O formato escolhido para a manifestação ecoa um momento decisivo da história recente do país. Em agosto de 2022, o mesmo Salão Nobre da São Francisco foi cenário da leitura da "Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito", quando 107 entidades se uniram contra os ataques às urnas eletrônicas promovidos pelo então candidato Bolsonaro.
Naquela ocasião, a sociedade civil demonstrou sua capacidade de articulação em defesa das instituições democráticas. Agora, o contexto é outro, mas a preocupação com a soberania nacional mobiliza novamente os setores organizados da sociedade.
A carta que será lida na sexta-feira está sendo elaborada de forma colaborativa, com várias mãos contribuindo para sua redação.
A primeira minuta já circula entre as entidades participantes, que trabalham para consolidar um texto que expresse de forma clara e contundente a posição da sociedade civil brasileira diante das interferências externas.
O documento representa não apenas uma crítica aos posicionamentos de Trump, mas uma afirmação dos valores democráticos e da autodeterminação nacional.
A escolha do Largo de São Francisco como local do evento carrega profundo simbolismo. Berço histórico do ensino jurídico no Brasil e palco de importantes movimentos em defesa da democracia, a Faculdade de Direito da USP se consolida mais uma vez como espaço de resistência e afirmação dos valores republicanos.
O ato de sexta-feira promete ser mais um capítulo na longa tradição de mobilização democrática que marca a história deste emblemático espaço acadêmico.
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