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Eduardo Paes e Bap assinam termo de compromisso que viabiliza compra do terreno no Gasômetro, mas prazos são prorrogados para aprofundamento dos estudos.
O sonho do estádio próprio do Flamengo ganhou força nesta sexta-feira (29) com a assinatura de um termo de compromisso entre o clube e a Prefeitura do Rio de Janeiro. O documento, firmado pelo prefeito Eduardo Paes e pelo presidente rubro-negro Luiz Eduardo Baptista, o Bap, garante a compra do terreno na região do Gasômetro, em São Cristóvão, onde será erguida a nova casa do Mais Querido. A reunião histórica aconteceu no Palácio da Cidade, em Botafogo, marcando um momento decisivo para o maior projeto esportivo da cidade.
O acordo prevê a prorrogação dos prazos inicialmente estabelecidos, uma medida necessária para o aprofundamento dos estudos técnicos e econômicos que envolvem a construção. Segundo as partes, a decisão visa assegurar segurança jurídica e a continuidade plena da iniciativa, evitando qualquer tipo de precipitação que possa comprometer o projeto. A extensão dos prazos também permitirá ajustes nas obrigações contratuais, garantindo que todas as etapas sejam cumpridas com o rigor necessário para um empreendimento dessa magnitude.
Durante a cerimônia, estiveram presentes figuras importantes do cenário político carioca, incluindo o vice-prefeito Eduardo Cavaliere, o deputado federal Pedro Paulo, presidente estadual do PSD, e o secretário municipal de Esportes Guilherme Schleder. A presença do procurador-geral do município reforçou o caráter oficial e a importância jurídica do compromisso assumido. O encontro demonstrou o alinhamento entre as esferas política e esportiva para viabilizar o que pode ser considerado o maior projeto de infraestrutura esportiva do Rio de Janeiro.
Eduardo Paes não escondeu a satisfação com o acordo, mas fez questão de destacar os desafios envolvidos na operação. "A gente entende a importância do Flamengo no Rio, entende o que o clube significa e o impacto econômico que ele pode gerar para a cidade", afirmou o prefeito, reconhecendo a dimensão da torcida rubro-negra e sua relevância para a economia local. O alcaide municipal enfatizou que a prefeitura fez "um esforço muito grande" para auxiliar o clube na aquisição do terreno, ressaltando que não se trata de uma tarefa simples. Em tom bem-humorado, Paes brincou com sua paixão pelo Vasco da Gama, dizendo que não desejaria que o Flamengo "continue ganhando demais".
O prefeito também fez um apelo direto aos torcedores flamenguistas, pedindo compreensão quanto aos prazos necessários para a concretização do projeto. "Não dá para ser irresponsável com o dinheiro público. O torcedor do Flamengo também precisa entender que essas coisas levam tempo", declarou Paes, reforçando o compromisso com a transparência e a responsabilidade fiscal. A fala do prefeito evidencia a complexidade dos trâmites burocráticos e técnicos que envolvem um empreendimento dessa natureza, especialmente quando há recursos públicos envolvidos na operação.
Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo, celebrou a conquista e reforçou o pedido de paciência da torcida. Bap explicou que a atual gestão optou pelo "caminho correto" em vez de acelerar o processo de forma imprudente, priorizando a sustentabilidade financeira do clube e sua performance esportiva. "O terreno é nosso, temos um tempo para fazer, e vamos fazer", garantiu o dirigente, demonstrando confiança na viabilização do projeto. Ele reconheceu que o estádio levará mais tempo do que inicialmente previsto, mas assegurou que o sonho se tornará realidade.
Os estudos de viabilidade, iniciados há oito meses pela atual gestão flamenguista, envolvem empresas e consultorias de renome nacional e internacional. A Fundação Getulio Vargas (FGV), Arena Venues + Events, Soloeste Engenharia e AECOM são algumas das organizações responsáveis pelas avaliações técnicas e econômicas do projeto. Essa estrutura de consultoria demonstra a seriedade com que o Flamengo está tratando o empreendimento, buscando as melhores práticas do mercado para garantir o sucesso da iniciativa.
O terreno no Gasômetro representa uma localização estratégica para o futuro estádio rubro-negro, oferecendo facilidades de acesso e potencial para desenvolvimento urbano da região. A área, situada em São Cristóvão, tem histórica ligação com o esporte carioca e promete se tornar um novo marco arquitetônico da cidade. O projeto do estádio não apenas atenderá às necessidades do clube, mas também poderá gerar impactos positivos significativos na economia local, criando empregos e movimentando o setor de serviços da região.
A prorrogação dos prazos, embora possa gerar ansiedade entre os torcedores, reflete uma postura responsável tanto do clube quanto da prefeitura. A decisão evita riscos desnecessários e garante que todas as etapas do projeto sejam executadas com a devida diligência. O termo de compromisso assinado estabelece um marco legal importante, criando obrigações mútuas e garantindo que o projeto avance dentro dos parâmetros estabelecidos pelas partes envolvidas.
O impacto econômico esperado com a construção do estádio vai além da simples infraestrutura esportiva. O empreendimento promete movimentar diversos setores da economia carioca, desde a construção civil até o turismo e entretenimento. A presença de um estádio moderno e próprio pode fortalecer a marca Flamengo internacionalmente, atraindo eventos esportivos de grande porte e consolidando o Rio de Janeiro como destino esportivo de referência mundial.
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