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Ex-prefeito questiona decisão judicial que cassou liminar de deputado após reunião controversa

O coordenador estadual do Partido Solidariedade e ex-prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos, trouxe à tona uma denúncia que pode abalar os alicerces da confiança na Justiça fluminense.
Em pronunciamento público, o político experiente, que já ocupou os cargos de vereador, prefeito e deputado federal, revelou detalhes sobre um encontro que considera no mínimo suspeito entre desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e o atual prefeito de São João de Meriti, Léo Vieira.
A denúncia ganha contornos ainda mais graves quando analisada cronologicamente. Segundo Sandro Matos, no dia 25 de junho, véspera do julgamento que cassaria a liminar do deputado estadual Marcos Miller, dois desembargadores foram chamados para uma reunião na residência do prefeito Léo Vieira.
O encontro contou também com a presença de Konder, descrito como aliado e estrategista político do atual gestor municipal. No dia seguinte, 26 de junho, esses mesmos magistrados votaram pela cassação da liminar que garantia o mandato parlamentar a Miller.
A coincidência temporal entre a reunião e a decisão judicial levanta questionamentos sérios sobre a independência do Poder Judiciário e a possível interferência de interesses políticos locais em decisões que deveriam ser pautadas exclusivamente por critérios técnicos e jurídicos. Sandro Matos, com sua experiência política acumulada em décadas de vida pública, não hesitou em classificar a situação como "absurda" e questionar a legitimidade do processo decisório.
O ex-prefeito também apontou irregularidades processuais na decisão. Segundo sua análise, os desembargadores não deveriam estar votando sobre a questão, uma vez que o deputado Marcos Miller havia sido elevado à condição de deputado estadual, o que transferiria a competência para outro órgão jurisdicional. Essa observação técnica ganha ainda mais relevância quando considerado que o próprio Ministério Público não foi favorável à perda da liminar, demonstrando que nem mesmo o órgão acusador entendia pela necessidade da medida extrema.
A denúncia de Sandro Matos transcende a esfera meramente política e adentra questões fundamentais sobre a separação dos poderes e a independência judicial. O político sugere que o atual prefeito Léo Vieira estaria "perseguindo seus futuros adversários", utilizando-se de influência política para interferir em decisões judiciais que poderiam beneficiar seus interesses eleitorais. Essa acusação, se confirmada, representaria uma grave violação dos princípios democráticos e da ética no exercício do poder público, colocando em xeque a credibilidade das instituições e a confiança da população na Justiça fluminense.
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