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Uma das maiores manifestações culturais e religiosas do Estado do Rio de Janeiro transformou o centro de Nova Iguaçu em um ponto de convergência de fé, arte e tradição popular durante quatro dias de intensa programação.
A Festa de Santo Antônio 2025, realizada entre os dias 11 e 14 de junho, confirmou sua importância no calendário fluminense ao movimentar aproximadamente R$ 124 milhões na economia local, segundo dados da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
O evento, que ocupa mais de 300 metros de extensão com tendas antichamas no entorno da Catedral de Santo Antônio de Jacutinga, atraiu um público estimado em mais de um milhão de visitantes, consolidando-se como manifestação cultural de massa e importante vetor de desenvolvimento econômico para a Baixada Fluminense.

A estrutura montada para acomodar o grande fluxo de pessoas impressionou pela organização e planejamento. Geradores de alta capacidade garantiram o fornecimento ininterrupto de energia durante todo o evento, permitindo o funcionamento adequado de palcos iluminados, barracas de gastronomia e exposições de artesanato. Uma força-tarefa integrada por equipes de segurança, eletricistas, bombeiros civis, produtores e técnicos trabalhou em conjunto para assegurar o conforto e a segurança dos visitantes.
Esta preocupação com a infraestrutura reflete o profissionalismo com que a tradição centenária vem sendo mantida e atualizada, sem perder sua essência cultural e religiosa, mas adaptando-se às exigências contemporâneas de grandes eventos públicos.
O impacto econômico da celebração ultrapassa os números já expressivos do movimento financeiro total. De acordo com os organizadores, a festa gerou mais de meio milhão de reais em empregos temporários diretos, beneficiando centenas de famílias da região. Artesãos, comerciantes, artistas locais, técnicos e prestadores de serviços diversos encontraram na festa uma oportunidade de incremento de renda em um período tradicionalmente festivo no calendário brasileiro. "Nova Iguaçu é centralidade."

É potência. É tradição viva!", destacou o comunicado oficial dos organizadores, evidenciando o papel da cidade como polo cultural da Baixada Fluminense e reafirmando a importância da preservação de tradições como veículo de desenvolvimento socioeconômico regional e democratização do acesso à arte e ao entretenimento gratuito.
A celebração é resultado de uma ampla parceria institucional, envolvendo a Catedral de Santo Antônio de Jacutinga, a Prefeitura de Nova Iguaçu, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu (FENIG), e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Turismo.
O evento também contou com o apoio da Universidade Estácio de Sá e de diversas secretarias municipais, incluindo Ordem Pública, Trânsito, Serviços Delegados, Secretaria da Mulher, Assistência Social, Saúde e Defesa Civil, além da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros/RJ. Esta integração entre diferentes esferas de poder público, instituições religiosas, acadêmicas e forças de segurança demonstra a complexidade logística do evento e seu reconhecimento como patrimônio cultural imaterial da região.

Além da dimensão econômica e cultural, a Festa de Santo Antônio mantém viva sua tradição religiosa e aspectos folclóricos, como a fama do santo casamenteiro. "E se você ainda não casou... quem sabe Santo Antônio não te dá uma forcinha?", brincou o comunicado oficial, referindo-se à crença popular de que o santo ajuda solteiros a encontrarem um par.
Esta mistura entre religiosidade, cultura popular e celebração coletiva é justamente o que caracteriza as grandes festas juninas brasileiras, especialmente aquelas dedicadas a Santo Antônio, como esta que se realiza em Nova Iguaçu. Os organizadores já anunciaram a continuidade da tradição para 2026, reforçando o compromisso com a preservação deste patrimônio cultural: "Nos vemos em 2026, na Festa de Santo Antônio – onde arte, cultura e fé se encontram para celebrar o que somos".

Fonte Nova Iguaçu é Cultura.
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