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O ex-governador Anthony Garotinho fez declarações contundentes sobre uma suposta articulação política entre o atual governador Cláudio Castro e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, com vistas às eleições estaduais de 2026. Segundo Garotinho, os dois políticos estão construindo uma aliança que pode redefinir completamente o cenário eleitoral fluminense.
Em suas declarações, Garotinho afirmou que a aproximação entre Castro e Paes ganhou contornos de uma "parceria estratégica" que conta com o apoio da recém-oficializada federação União Progressista. Esta federação detém o maior fundo eleitoral do país, superior a R$ 1 bilhão, além de controlar o maior tempo de propaganda eleitoral gratuita na televisão e rádio.
O ex-governador identificou três figuras políticas como articuladores desta aliança: Dr. Luizinho, Ciro Nogueira e Antônio Rueda. Estes nomes, segundo Garotinho, representam diferentes correntes políticas que estariam convergindo para viabilizar a candidatura de Eduardo Paes ao governo estadual.
Garotinho criticou duramente a estratégia de agregação política adotada por Eduardo Paes. Além do PSD, partido do prefeito, a articulação já teria garantido o apoio do PT, PSB, Solidariedade e outras legendas menores. Esta ampla coligação, na visão do ex-governador, representa uma tentativa de monopolizar o cenário político estadual.
A oposição a esta aliança, conforme apontado por Garotinho, ficaria restrita a apenas três partidos: Novo, PL e Republicanos. Esta configuração sugere uma polarização reduzida, concentrando a disputa em poucos polos políticos organizados.
O ex-governador também denunciou movimentações em Brasília para manter Washington Reis em situação de inelegibilidade. Segundo suas declarações, intensificaram-se nos últimos dias as articulações políticas - que ele denominou "embargos auriculares" - para impedir a participação de Reis no pleito de 2026.
Garotinho foi particularmente crítico ao que considera uma estratégia de Eduardo Paes para evitar competição eleitoral real. Segundo o ex-governador, o prefeito estaria buscando ser "ungido" governador, transformando o que deveria ser uma disputa democrática numa sucessão política previamente definida.
As declarações de Garotinho lançam luz sobre as articulações políticas que já movimentam o cenário eleitoral fluminense para 2026. A consolidação desta suposta aliança entre Castro e Paes dependerá das negociações internas nos partidos envolvidos e da capacidade de manter coesa uma coligação de tamanha amplitude.
O posicionamento crítico do ex-governador indica que a oposição a esta articulação pode se organizar em torno de uma narrativa de concentração excessiva de poder político. O desenvolvimento desta situação será determinante para o equilíbrio democrático nas próximas eleições estaduais.
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