Litigância de má fé pode levar Leonardo Avalanche a prisão

A Justiça do Distrito Federal determinou a intimação de Leonardo Alves de Araújo, Leonardo Avalanche, ex-presidente nacional do PRTB, para esclarecimentos sobre processo na vara cível do Distrito Federal, em relação aos documentos juntados, que demonstram que, um dia antes da propositura desta ação, já havia proposto outra ação perante o Tribunal Superior Eleitoral, sem, contudo, comunicar o fato ao Juízo.

O ex-presidente do PRTB também praticou fraude processual ao apresentar alegações falsas, contraditórias e omitiu conversas ao apagar mensagens de WhatsApp antes da certificação do sistema Verifact, para depois, de forma criminosa, levar informações falsas e documentos adulterados ao juízo.

Leonardo Avalanche alegou que submeteu à certificação "toda a íntegra dos diálogos". Mas a prova do crime consta de escritura pública lavrada pelo atual presidente, Amauri Pinho, em setembro, onde se constatou que Avalanche tentou omitir diálogos importantes, entre os dias 23 e 25 de junho, que revelavam sua insistência em fazer acordo, quando foi cancelada uma convenção que seria realizada em 28 de junho, e que destituiria Avalanche, para a realização de outra, em 26 de julho, que elegeu Amauri Pinho presidente nacional do PRTB, sendo a petição de Leonardo Avalanche uma denunciação caluniosa.

Outro fato grave revelado é que Leonardo Avalanche, sem pagar suas advogadas, utilizou Yeso Selpis Borges dos Santos, contratado pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) para trabalhar no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, que sem figurar como advogado, nem sequer estagiário da OAB, acessou indevidamente o processo citado, com senha do TJDFT.