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Durante um evento realizado nesta quarta-feira (25), voltado ao incentivo ao uso de biocombustíveis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a ocasião para destacar os avanços econômicos de seu atual governo e relembrar os resultados positivos obtidos durante suas gestões anteriores, entre 2003 e 2010.
Lula enfatizou que o Brasil foi, à época, o único país a registrar superávit primário em todos os anos de seu governo — uma conquista, segundo ele, confirmada pelos dados do Banco Central. Entre 2003 e 2010, o superávit primário brasileiro variou de 2,5% a 3,9% do PIB. Ele também mencionou que, ao deixar o Palácio do Planalto em 2010, o país havia registrado um crescimento econômico expressivo, com o PIB avançando 7,5%.
Ao abordar o cenário atual, o presidente afirmou que o Brasil vive hoje “o melhor momento de sua economia”. Como evidência, citou o crescimento de 2,9% do PIB em 2023, a expansão de 7,2% da massa salarial real e o controle da inflação, que encerrou o ano passado em 4,6% — dentro da meta definida pelo Banco Central (3,25% com margem de 1,5 ponto percentual).
Apesar de reconhecer os déficits fiscais recentes — 0,9% do PIB em 2023 e 0,4% em 2024 —, Lula minimizou as críticas ao afirmar que as finanças públicas estão sob controle e que os indicadores mostram um país em recuperação sólida. "Qual é o nosso déficit?", questionou, sugerindo que o cenário atual é compatível com uma gestão fiscal responsável.
A massa salarial em alta, impulsionada pela valorização do salário mínimo e pela maior formalização do mercado de trabalho, foi apontada como outro fator relevante da retomada econômica. Segundo dados da PNAD Contínua, divulgados pelo IBGE, esse avanço reflete maior poder de compra das famílias.
Além disso, Lula mencionou a “rentabilidade” como um dos termômetros da recuperação, e dados da B3 mostram que os lucros das empresas listadas na bolsa cresceram 11% no último ano, mesmo com os desafios impostos pelos juros elevados, que ainda afetam setores como o varejo e a indústria.
Projeções do mercado, compiladas no Relatório Focus do Banco Central, indicam que o PIB deve crescer 2,5% em 2024, com inflação estimada em 4,2%. Para 2025, as expectativas continuam positivas, embora analistas alertem para a necessidade de equilíbrio fiscal para sustentar o crescimento.
As falas do presidente encontram respaldo em informações oficiais e em análises da imprensa especializada. Veículos como o g1 e a Folha de S.Paulo reforçam os dados sobre superávit histórico, crescimento da massa salarial e controle da inflação — pontos que ajudam a embasar o otimismo do governo diante dos desafios que o país ainda enfrenta.
Em meio ao debate sobre sustentabilidade e políticas energéticas, Lula aproveitou para reafirmar seu compromisso com o crescimento econômico aliado à responsabilidade fiscal e social.
Fonte: Urbsmagna
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