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O real terminou o mês com a maior valorização global em relação ao dólar, acumulando alta de 3,7% e passando de aproximadamente R$ 5,60 para R$ 5,41. O desempenho chama atenção diante do cenário internacional de instabilidade política e econômica.
Entre os fatores que impulsionaram o fortalecimento da moeda brasileira estão a manutenção de juros elevados, o aumento das exportações — especialmente de commodities — e a entrada consistente de capital estrangeiro.
Contudo, analistas apontam que o fator decisivo foi a queda do dólar no cenário global. O Dollar Index, que mede a força da moeda norte-americana frente a uma cesta de divisas, recuou cerca de 20% neste ano, influenciado pela expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos e pelas críticas do ex-presidente Donald Trump ao Federal Reserve, que abalaram a confiança institucional no país.
Mesmo em meio a desafios internos, o Brasil se destacou como destino atrativo para investidores, oferecendo retornos superiores aos de muitos mercados emergentes. Até meados de 2025, o real já acumulava valorização de cerca de 10,1% no ano, ocupando a quarta posição entre as moedas mais fortalecidas, atrás apenas do rublo russo, do cedi ganês e da coroa sueca.
Essa combinação de fatores consolidou o real como protagonista no mercado cambial internacional, reforçando seu potencial de atrair investimentos e gerar confiança entre agentes econômicos.
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