Pedófilos queriam invadir ilha no Haiti, matar homens e escravizar mulheres e crianças

Os criminosos também foram acusados ??de exploração sexual de crianças, de acordo com a acusação.

Pedófilos queriam invadir ilha no Haiti, matar homens e escravizar mulheres e crianças

Por Brasil Paralelo

Dois americanos foram indiciados após planejarem invadir uma ilha do Haiti (chamada La Gonâve) para assassinar todos os homens e manter mulheres e crianças como escravas sexuais, segundo investigações do promotor do distrito do leste do Texas.

O complô incluía treinamento militar, compra de armas e até o recrutamento de moradores de rua para servir como força de ataque. O FBI interrompeu o plano antes que qualquer ação fosse executada.

Os americanos planejaram o golpe há mais de um ano atrás, em agosto de 2024, e viajariam de veleiro até a ilha com cerca de 87.000 habitantes.

A defesa de um deles criticou o comunicado do governo. "Embora haja alguma base factual limitada no comunicado de imprensa do governo, lembro-me de que algo pode ser um tanto preciso e, ao mesmo tempo, extremamente enganoso", disse.

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Qual era o plano dos criminosos? 

Segundo o indiciamento federal, Gavin Weisenburg, 21, e Tanner Thomas, 20preparavam o ataque desde 2024

Os americanos estudaram a língua local, buscaram instrução militar e planejavam comprar um veleiro para chegar à ilha

Weisenburg ingressou na Academia de Bombeiros em Rockwall, Texas, em agosto de 2024 para aprender “protocolos de comando e controle”. Ele foi reprovado em fevereiro de 2025.

Após ser reprovado, viajou para a Tailândia para aprender a velejar. No entanto, Thomas ingressou na Força Aérea dos EUA em janeiro de 2025 e conseguiu ser designado para Maryland, na região norte do país.

O plano, segundo a acusação, tinha cúmplices, Identidades ainda não foram reveladas e nem papéis que poderiam ter desempenhado no complô.

Os americanos foram acusados ??de conspiração para matar ou sequestrar pessoas em um país estrangeiro

Também foram acusados ??de exploração sexual de crianças por produzirem um vídeo sexualmente explícito de uma criança, de acordo com a acusação.

Os americanos enfrentam possíveis condenas à prisão perpétua pelo cargo de homicídio em país estrangeiro, e 15 a 30 anos de prisão federal pelo cargo de produção de pornografia infantil.

A situação do tráfico sexual infantil no Haiti

No Haiti, o tráfico infantil assume formas extremas: milhares de crianças são forçadas ao trabalho doméstico sem pagamento sob o sistema chamado restavèk (“ficar com” em português), e meninas são sujeitas à exploração sexual comercial em ambientes controlados por gangues, segundo relatórios do Departamento de Estado dos EUA. 

A deterioração coercitiva ocorre em um contexto de colapso estatal: o governo haitiano não reportou nenhuma investigação ou condenação por tráfico em 2024, enquanto gangues dominam vastas áreas, frustrando a identificação e proteção de vítimas.

Relatórios da ONU de começos de 2025 revelam pelo menos 94 casos de estupro e exploração sexual no último trimestre em áreas sob controle de gangues.

Por sua parte, Anistia Internacional documentou em finais de 2024 18 casos de estupro e outras formas de violência sexual por gangues. Em 10 casos dos 18, as meninas foram vítimas de estupro coletivo.

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Por Jornal da República em 25/11/2025
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