Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Está tramitando na CCJ - Comissão de Comissão e Justiça o projeto de Lei 1.024/20, que altera a Lei 5.194/66, que regula a profissão de Engenheiro. A presidência da comissão é do Deputado Paulo Azi (UNIÃO/BA), e o relator é o Deputado Cleber Verde (MDB/MA).
O Eng. Annibolete, presidente da ASPROCITEC - Associação dos Profissionais de Ciência e Tecnologia, juntamente com o Engenheiro Rodrigo Azevedo, estiveram com Deputado Aureo Ribeiro, líder do Solidariedade, para mostrar as incoerências e o oportunismo montado na redação do texto com finalidade de facilitar a perpetuação dos grupos dominantes do sistema CONFEA/CREA, no poder.
Na articulação que representa os profissionais, além do Solidariedade, foram contactadas as Lideranças do Partido Progressista e do Partido Republicanos e os três partidos juntos somam 13 deputados na CCJ (20%). Já no caso da articulação que representa os presidentes dos CREAs, liderados pelo presidente do CONFEA, Vinícius Marchese, possui apenas 05 deputados.
A Lei 5.194/66, que tem 59 anos, é um retrocesso para os profissionais do Sistema CONFEA/CREA, que tem como principal motivo para essa justificativa por não atualizar o Salário Mínimo Profissional (Lei: 4.950A/1966), desde 2022 por decisão do STF. Não é difícil verificar que a cúpula do Conselho de Engenharia não estão preocupados em alterar a lei para melhorar as condições de trabalho para os profissionais e o único objetivo é legislar em causa própria para perpetuarem no poder e poderem disputar sem risco a eleição de deputados.

Outro fato crítico é que os Tecnólogos e Técnicos de Segurança do Trabalho não podem participar do plenário dos Conselho Regionais e são usados só para pagar as contas das altas anuidades, multas e ART - Anotação de Responsabilidade Técnica (Lei: 6.496/77). O "PL DO MAL", excluem em definitivo os técnicos de segurança do trabalho quando não cita esta profissão no texto e não inclui como classe de profissional para participarem do plenário do CONFEA, como Conselheiros Federais (Art. 29), passando na verdade instituir uma classe de profissionais ilegal e sem Conselho Profissional.
O Eng. Annibolete, entende que o Projeto de Lei (PL 1.024/2020), é péssimo para os profissionais e deveria incluir, além da questão do Salário Mínimo Profissional (Lei 4.950A/1966), ter definição clara sobre os técnicos de segurança que ficarão sem Conselho. A ASPROCITEC, vai planejar um amplo debate nacional sobre o PL 1.024/2020, e convidar o CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, a MÚTUA - Caixa de Assistência dos Profissionais de Engenharia, as Associações, Sindicatos, outras entidades e os profissionais e empresas.
Finaliza Annibolete: "O Projeto de Lei 1.024/2020, é de fato o "PL DO MAL", e deve ser repudiado pelos profissionais do Sistema CONFEA/CREA. O presidente do CREA/RJ - Eng. Miguel Fernandes e do CONFEA - Eng. Vinícius Marchese, quando apoiam esta mudança da lei, está claro que o interesse maior é ampliar o mandato de 03, para 04 anos, ou seja, está implícito o interesse próprio de grupelhos e nenhum comprometimento com a Classe".
Em destaque dos trâmites do PL 1.024/2020, na CFT - Comissão de Finanças e aTributação, temos alguns artigos nocivos para classe:
ART 87-A: Amplia o mandato dos presidentes do CONFEA/CREA, de 03 para 04 anos. Esse artigo se aprovado, é muito importante para aqueles que querem disputar como candidatos à deputado,...
ART 2° - (III): Não existe critérios de reciprocidade de engenheiros estrangeiros com relação aos nacionais e as decisões ficam por conta do Conselho Federal e Regional,...
ART 81-A: O CONFEA e os CREAs, poderão fazer (indicar) trabalho dos engenheiros: Perícia, Laudo, Relatório,...
ART 34 (u) e (v): Como se não bastasse toda essa incoerência, ainda consta no "PL do MAL", o pagamento de plano de saúde dos Presidentes do CONFEA, dos CREAs, Diretores e Conselheiros Federais e Regionais.
ART 81-B: Para massacrar os profissionais ainda permitem incluir o nome dos inadimplentes na dívida ativa.
ART 29: O Técnicos de Segurança são usados só para pagar as contas, e na ampliação do número de Conselheiros Federais e inclusive na plenária regional, excluem os técnicos de segurança


Enquanto o "PL DO MAL", segue a passos largos para aprovação, recentemente o presidente do CREA/RJ, Miguel Fernandes, realizou o megaevento do CREAQUI, que circula pelos bastidores que foi gasto mais de R$ 2,5 milhões.
@fernandoannibolete (Reg. MTE: 44.752/RJ
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!