Prefeitos Álvaro Damião de Belo Horizonte, Cícero Lucena de João Pessoa, Welberth Rezende de Macaé, Johnny Maycon de Nova Friburgo, Nélio Aguiar, ex-prefeito de Santarém e Vanderlei Pelizer, vice-prefeito de Uberlândia cruzam fronteira com Arábia Saudita

Após dias em bunkers, comitiva de prefeitos brasileiros consegue deixar Israel em meio à crise

Prefeitos Álvaro Damião de Belo Horizonte, Cícero Lucena de João Pessoa, Welberth Rezende de Macaé, Johnny Maycon de Nova Friburgo, Nélio Aguiar, ex-prefeito de Santarém e Vanderlei Pelizer, vice-prefeito de Uberlândia cruzam fronteira com Arábia Saudita

Comitiva que participava de evento sobre segurança pública conseguiu cruzar a fronteira com a Arábia Saudita e segue viagem de retorno ao Brasil

Uma comitiva de prefeitos e autoridades municipais brasileiras conseguiu deixar Israel após dias de tensão, quando ficaram presos em bunkers devido ao conflito entre Israel e Irã que eclodiu na última quinta-feira (12). O grupo, que havia chegado ao país em 8 de junho para participar de um evento sobre inovação em segurança pública, informou que cruzou a fronteira com a Arábia Saudita e segue viagem de retorno ao Brasil.

"Chegamos na fronteira da Arábia Saudita e seguiremos mais algumas horas de viagem até a cidade que iremos pernoitar para voltarmos para casa. Que Deus continue abençoando a nossa viagem até o Brasil", informou um dos integrantes da comitiva.

Autoridades brasileiras afetadas pelo conflito

Entre os representantes de cidades brasileiras que estavam em Israel durante o início do conflito estão:

Álvaro Damião (União Brasil), prefeito de Belo Horizonte (MG)
Cícero Lucena (PP), prefeito de João Pessoa (PB)
Johnny Maycon (PL), prefeito de Nova Friburgo (RJ)
Nélio Aguiar, ex-prefeito de Santarém (PA) e tesoureiro da CNM
Welberth Rezende (Cidadania), prefeito de Macaé (RJ)
Vanderlei Pelizer (PL), vice-prefeito de Uberlândia (MG)

Os gestores municipais viajaram a convite do governo israelense para conhecer tecnologias e soluções em segurança pública, mas acabaram surpreendidos pela escalada do conflito na região.

Dias de tensão em bunkers

Quando os primeiros mísseis foram disparados entre Israel e Irã na noite de quinta-feira, os brasileiros precisaram seguir os protocolos de segurança locais, que incluem a permanência em abrigos antiaéreos (bunkers) durante os alertas de bombardeio.

"Foi uma experiência tensa e inesperada. Estávamos participando de um evento técnico e de repente nos vimos no meio de um conflito internacional", relatou um dos integrantes da comitiva, Welberth Rezende, prefeito de Macaé.

Durante o período em que permaneceram nos abrigos, os prefeitos mantiveram contato com autoridades brasileiras, incluindo o Itamaraty, que acompanhou a situação e auxiliou na organização da saída do grupo do território israelense.

Operação de saída

A operação para retirar os prefeitos de Israel envolveu coordenação entre autoridades brasileiras e israelenses. Com o espaço aéreo parcialmente fechado devido ao conflito, a opção encontrada foi a saída por via terrestre através da fronteira com a Arábia Saudita.

Especialistas em segurança internacional explicam que esta rota não é comum para evacuações, já que Israel e Arábia Saudita não mantêm relações diplomáticas plenas, mas tem sido utilizada em situações excepcionais durante o atual conflito regional.

"A prioridade neste momento é garantir que todos retornem em segurança ao Brasil. As cidades representadas na comitiva estão sendo informadas sobre a situação e o cronograma de retorno dos gestores", informou a Confederação Nacional de Municípios (CNM), que acompanha a situação.

A previsão é que os prefeitos e demais autoridades brasileiras retornem ao país nos próximos dias, após pernoitarem em território saudita.

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Por Jornal da República em 17/06/2025
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