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Congresso brasileiro vira ringue de boxe: deputados aprovam "pec da blindagem" enquanto país pede socorro
Gente, vocês viram o que rolou ontem no Congresso? Parecia aqueles programas de auditório onde todo mundo grita ao mesmo tempo! Os deputados aprovaram a tal "PEC da Blindagem" - que nome criativo, né? - e comemoraram como se tivessem ganhado na Mega-Sena. Só que dessa vez, quem perdeu foi o povo brasileiro mesmo.
Como dizia minha avó: "quando a esmola é demais, o santo desconfia". E olha que os santos estão mais que desconfiados! Hugo Motta, presidente da Câmara, segurou a onda até não conseguir mais. Deve ter pensado: "se não posso vencê-los, junto-me a eles". Clássico!
A cena era surreal: 22h da noite, deputados pulando de alegria como crianças que ganharam videogame novo. Só que o "presente" dessa vez foi uma anistia que nem texto tem ainda. É como comprar gato por lebre, mas sem nem ver o gato! "Em terra de cego, quem tem olho é rei", mas parece que todo mundo resolveu fechar os olhos de uma vez.
Enquanto isso, o povo brasileiro está aí, enfrentando desemprego, violência, carestia, e os nossos representantes preocupados em criar um "escudo protetor" para si mesmos. É como aquela piada: "médico, cura-te a ti mesmo", só que aqui é "político, protege-te a ti mesmo". O problema é que quem deveria ser curado é o país!
Mas calma, que nem tudo está perdido! Os senadores entraram em cena como os adultos responsáveis da família. Otto Alencar já mandou a real: essa "PEC da Bandidagem" não passa no Senado nem a pau! Damares Alves, que é bolsonarista assumida, criticou a própria turma. É como diz o ditado: "até o diabo tem vergonha de alguns pecados".
E o Renan Calheiros? Esse foi cirúrgico! Chamou a PEC de "PEC do PCC" e ainda ameaçou desistir do quinto mandato se a coisa continuar assim. Imaginem só: um político veterano preferindo largar o osso a roer um osso podre. "Quando o sábio aponta para a lua, o tolo olha para o dedo", mas dessa vez até os tolos estão vendo a lua!
O mais engraçado é que chamam isso de "pacificação". Pacificar o quê? É como tentar apagar fogo com gasolina! Davi Alcolumbre, presidente do Senado, já avisou que "aqui o buraco é mais embaixo". Traduzindo: podem esquecer que vai ser moleza!
No final das contas, como sempre digo no meu programa: "a vida imita a arte, mas às vezes a política brasileira imita uma comédia de erros". A diferença é que na comédia todo mundo ri, e aqui só quem está rindo são os que aprovaram essa maluquice.
Mas não se preocupem, pessoal! Como disse a colunista Valéria Costa: "a história é implacável e a verdade sempre vem à tona". E eu acrescento: "mentira tem perna curta, mas político brasileiro tem memória ainda mais curta". Sorte nossa que as eleições estão chegando e o povo tem a última palavra!
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