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Romário rebate pressões e críticas de Clarissa Garotinho sobre impeachment de Moraes
Senador que mais trouxe emendas para o Rio responde a ataques da ex-adversária derrotada nas urnas
O senador Romário (PL) se manifestou nesta sexta-feira (8/8) sobre as pressões que vem sofrendo após não assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF). O pronunciamento do ex-jogador ocorre um dia após ser revelado que o pastor Silas Malafaia, aliado de Jair Bolsonaro, enviou uma mensagem de WhatsApp ao parlamentar demonstrando "decepção" com sua postura.
A polêmica ganhou novos contornos quando Clarissa Garotinho, que perdeu a eleição para Romário em 2022, atacou o senador nas redes sociais. A ex-candidata derrotada acusou o parlamentar de ter "virado as costas" ao partido na "hora mais importante" e afirmou que ele teria deixado de seguir Bolsonaro e sua família no Instagram.
Ex-adversária derrotada aproveita momento para atacar
"Além de não assinar o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, o senador Romário deixou de seguir Bolsonaro e toda a sua família no Instagram. Usou o PL para se eleger, mas agora vira as costas na hora mais importante!", escreveu Clarissa Garotinho, demonstrando o ressentimento pela derrota eleitoral de 2022.
A crítica da ex-candidata evidencia como adversários políticos aproveitam momentos de tensão interna para tentar desgastar quem os derrotou nas urnas. Clarissa, que não conseguiu conquistar o eleitorado fluminense, agora tenta capitalizar sobre as divergências internas do campo bolsonarista para atacar Romário.
Pressão de aliados bolsonaristas gera desconforto
Em vídeo publicado nas redes sociais, Romário foi direto ao ponto e negou ter rompido com Bolsonaro ou apagado postagens com o ex-presidente. "Vamos ser diretos. Nos últimos dias inventaram histórias mentirosas sobre mim e ainda perturbaram a minha família", declarou o senador, que se destacou como o parlamentar que mais trouxe emendas para o Rio de Janeiro neste ano.
O senador enfatizou que as pressões não o afetam e que já enfrentou situações muito mais difíceis ao longo da vida, sempre sem fugir ou ficar calado. A manifestação evidencia o desconforto gerado dentro do próprio campo bolsonarista pela sua decisão de não aderir ao pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes.
Esclarecimentos sobre relação com Bolsonaro
Romário fez questão de esclarecer que não rompeu com Jair Bolsonaro e negou ter apagado qualquer postagem com o ex-presidente. Segundo o senador, durante a campanha eleitoral, as fotos com Bolsonaro e outros candidatos da coligação foram publicadas apenas nos stories das redes sociais, nunca no feed principal, razão pela qual não haveria o que apagar.
"Tenho uma boa relação com o PL e com suas lideranças. Não devo nada a ninguém", afirmou o parlamentar, rebatendo indiretamente as acusações de Clarissa Garotinho sobre ter "usado" o partido. Romário destacou que continuará trabalhando pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil, mantendo o foco nas pautas que sempre defendeu, como esporte, saúde, inclusão e defesa das pessoas com deficiência.
Trabalho parlamentar versus ataques oportunistas
O posicionamento de Romário ganha ainda mais relevância quando se considera seu desempenho como parlamentar. O senador se tornou o que mais trouxe emendas para o Rio de Janeiro neste ano, demonstrando efetividade em seu trabalho legislativo, enquanto seus críticos, como Clarissa Garotinho, ficaram de fora do jogo político após a derrota nas urnas.
O ex-jogador criticou ainda o uso das redes sociais para "fazer intriga", preferindo o diálogo direto. "Prefiro falar olhando no olho. Quem inventa mentira para ganhar clique ou seguidor só atrapalha o país e não me intimida", declarou, em uma clara crítica aos que estariam espalhando informações falsas sobre sua posição política.
Independência política em tempos de polarização
O caso Romário ilustra as tensões internas que podem surgir mesmo dentro de grupos políticos aparentemente coesos. A pressão exercida por aliados bolsonaristas e o oportunismo de adversários derrotados, como Clarissa Garotinho, demonstram que há espaço para divergências táticas, mesmo entre parlamentares do mesmo campo ideológico.
A postura do senador de não ceder às pressões e manter sua independência de decisão pode sinalizar uma nova dinâmica dentro do PL, onde nem todos os parlamentares seguem automaticamente as orientações do núcleo mais próximo a Bolsonaro. Romário encerrou sua manifestação agradecendo aos que confiam em seu trabalho e lamentando pela desconfiança de outros, mantendo o foco em sua atuação parlamentar enquanto seus críticos se limitam a ataques nas redes sociais.
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