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A greve dos motoristas e funcionários da Viação Real Auto Ônibus, responsável pela operação de dez linhas o Centro da cidade, Zona Sul e Zona Sudoeste do Rio continua com um impasse.
A paralisação teve início na madrugada desta segunda-feira quando motoristas cruzaram os braços alegando o não pagamento de salários, ticket alimentação, FGTS, além de férias.
De acordo com José Carlos Sacramento, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, desde cedo que o sindicato bem tentando negociar com a empresa o término da paralisação, mas sem resultado.
- Os trabalhadores estão irredutíveis e garantem que só retornam quando todos seus direitos forem pagos. Estou muito preocupado, pois parece que essa greve vai até amanhã - disse.
José Carlos lembrou ainda que pela manhã os funcionários da Viação Vila Isabel também ensaiaram uma paralisação, mas desistiram da ação. Com isso, as linhas 163 (Terminal Gentileza x Copacabana), 433 (Vila Isabel x Copacabana) e 548 (Metrô de Botafogo x Terminal Alvorada) voltaram a circular parcialmente.
Já a Viação Real teve somente a linha 315 (Central x Recreio) e a 163 circulando devido ao pool com outras empresas.
Já o presidente do Sindicato dos Rodoviários, que Sebastião José, destacou outros motivos que levaram os trabalhadores a realizarem essa paralisação, como por exemplo o não-pagamento de férias desde outubro, além de verbas rescisórias, FGTS e INSS atrasados desde junho.
Outra situação destacada pelo presidente, diz respeito aos descontos que são feitos no contracheque para pagamento de pensões e empréstimos consignados que não estão sendo repassados para os bancos e entidades financeiras.
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