Veja quem era a advogada criminal Kamila Cristina Rodrigues dos Santos executada em Belo Horizonte

Profissional foi assassinada na Rua Otaviano Frabri, no bairro Ermelinda, Região Noroeste de Belo Horizonte

Advogada atuava desde 2019 em diferentes áreas do Direito, incluindo a Criminal

A advogada criminal Kamila Cristina Rodrigues dos Santos, executada com vários tiros nesta segunda-feira (22), na Região Noroeste de Belo Horizonte, também atuava, desde 2019, nas áreas de Direito Civil, Família, Trabalhista e Criminal. As informações estão em um perfil que a vítima mantinha em rede social.

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Kamila foi assassinada na Rua Otaviano Frabri, no bairro Ermelinda, Região Noroeste de Belo Horizonte.

O autor fugiu em um veículo Kia Cerato, cor prata, com vidros escuros, no sentido à marginal do Anel Rodoviário de Belo Horizonte.

Kamila se formou pela Escola Superior Dom Helder Câmara, tinha pós-graduação em Direito Processual Civil pela Faculdade Líbano e é mestranda em Direito pela Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER).

 

No mesmo perfil, a advogada informou que também estava cursando Ciências Contábeis. “Tenho experiência prática na condução de processos, atendimento ao cliente, elaboração de peças, acompanhamento de audiências e resolução de conflitos”, escreveu.

‘Ataque covarde’

Em nota assinada pelo presidente Gustavo Chalfun, a Ordem dos Advogados Seção Minas Gerais (OAB-MG) destacou que advocacia brasileira amanheceu em luto em razão da brutal execução da advogada “Não é apenas um ataque covarde contra uma profissional, mas uma afronta à nossa classe e ao próprio Estado Democrático de Direito”, destaca trecho da nota, que segue.

“Precisamos transformar essa dor em luta. É urgente discutir medidas de segurança para que advogadas e advogados possam exercer sua missão constitucional sem medo. Esse debate passa, inclusive, pela isonomia com o Ministério Público e a Magistratura no porte de armas, garantindo que também a Advocacia tenha o direito de defesa diante da escalada de violência”, aponta a nota, que cobra ainda o Poder Legislativo.

“É indispensável cobrar do Legislativo a aprovação de projetos que tornem hediondos os crimes cometidos contra advogados. A advocacia não se intimida. Exigimos punições mais severas e condições reais de proteção para quem defende direitos, garantias e a justiça. No âmbito da OAB-MG determinei a criação de uma comissão para acompanhar o inquérito e adotar as medidas necessárias visando a punição dos responsáveis. Pela memória de Kamila e pela dignidade da profissão, seguiremos firmes. Unidos, por uma advocacia forte, presente e respeitada”, finaliza.

Por Jornal da República em 22/09/2025
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