Washington Reis articula aliança que pode mudar tudo no Rio, Paes governador, Castro senador

A engenharia política que pode unir capital e interior no Rio de Janeiro

Washington Reis articula aliança que pode mudar tudo no Rio, Paes governador, Castro senador

Eduardo Paes e Cláudio Castro: a aliança estratégica que pode redefinir o Rio em 2026

Washington Reis emerge como peça-chave na articulação que une capital e interior em projeto político ambicioso

A política fluminense pode estar prestes a testemunhar uma das articulações mais surpreendentes dos últimos anos. Nos bastidores de 2026, ganha força um cenário que parecia impensável: Eduardo Paes disputando o Governo do Estado com Cláudio Castro como candidato ao Senado, tendo Washington Reis como elo estratégico entre os dois projetos políticos.

A engenharia política por trás dessa possível aliança revela um pragmatismo que pode alterar completamente a correlação de forças no Rio de Janeiro. Washington Reis, prefeito de Duque de Caxias, surge como a peça fundamental dessa articulação, representando muito mais que um simples vice na chapa de Paes.

Reis traz consigo elementos estratégicos decisivos para o sucesso eleitoral. Sua base sólida na Baixada Fluminense, região que concentra milhões de eleitores, complementa perfeitamente o reduto eleitoral de Paes na capital. Além disso, seu bom trânsito entre prefeitos do interior e o comando do MDB adicionam musculatura política e territorial ao projeto.

A união entre PSD de Paes e MDB de Washington Reis criaria uma das coligações mais poderosas da história recente do estado. Essa junção estratégica conecta os dois maiores colégios eleitorais fluminenses: a capital e Caxias, formando uma base eleitoral praticamente imbatível.

O papel de Reis vai além da vice-governança. Ele serve como ponte natural com Wladimir Garotinho, prefeito de Campos, fortalecendo significativamente a presença da chapa no Norte Fluminense. Essa capilaridade territorial é fundamental em um estado com características regionais tão distintas quanto o Rio de Janeiro.

Para Cláudio Castro, a estratégia também apresenta vantagens evidentes. Ao optar pelo Senado em vez de tentar a reeleição, o atual governador evita um confronto direto com Eduardo Paes, que desponta como favorito natural para o Palácio Guanabara. Mais que isso: Castro pode utilizar sua posição atual para facilitar indiretamente a candidatura de Paes.

A movimentação cirúrgica estaria na temporização da saída do governo. Ao atrasar sua desincompatibilização, Castro dificultaria a articulação de qualquer sucessor com tempo hábil para criar estrutura e representar ameaça real nas urnas. Um movimento sutil, mas extremamente eficaz no jogo político.

Os benefícios mútuos dessa aliança são evidentes. Castro ajudaria Paes garantindo campo livre para sua candidatura ao governo, enquanto Eduardo retribuiria a gentileza não lançando candidato forte ao Senado em sua chapa. Mais que isso: Paes poderia até mesmo abrir mão de uma candidatura própria ao Senado, apoiando indiretamente Castro.

A contrapartida incluiria ainda a garantia de espaços no eventual governo Paes para aliados de Castro, além de posições estratégicas no atual governo estadual. Essa troca de favores políticos consolidaria uma parceria que transcende o período eleitoral.

A lógica eleitoral dessa aliança é incontestável. Combina base territorial sólida, pragmatismo político e complementaridade de projetos. Os dois principais líderes do estado se ajudariam mutuamente a conquistar seus objetivos políticos, criando uma sinergia que potencializa as chances de sucesso de ambos.

Se concretizada, essa engenharia política não representaria apenas uma aliança circunstancial, mas um verdadeiro xeque-mate no tabuleiro político fluminense. A articulação tem potencial para isolar adversários e criar uma hegemonia política que pode se estender muito além de 2026.

O horizonte de 2030 já aparece no radar dessa estratégia. Com Paes consolidado no governo estadual e Castro fortalecido no Senado, até mesmo o Palácio do Planalto poderia entrar nas projeções futuras dessa aliança. O Rio de Janeiro voltaria a ter protagonismo nacional através de lideranças experientes e com base eleitoral sólida.

Washington Reis, nesse contexto, não seria apenas um vice, mas o arquiteto de uma nova configuração política no estado. Sua capacidade de articulação e trânsito entre diferentes grupos políticos o credencia como peça fundamental para o sucesso dessa empreitada.

A materialização dessa aliança dependeria ainda de negociações complexas e superação de eventuais resistências internas nos partidos envolvidos. No entanto, a lógica política e eleitoral que sustenta essa articulação é suficientemente sólida para superar obstáculos pontuais.

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Por Jornal da República em 14/09/2025
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