Willian Coelho deixa presidência do DC e Família Cozzolino aassume controle do Democracia Cristã

Willian Coelho deixa presidência do DC e Família Cozzolino aassume controle do Democracia Cristã

Vereador Willian Coelho sai da presidência estadual sem alarde público

Uma mudança significativa no cenário político fluminense passou despercebida pelos holofotes da grande mídia, mas seus reflexos podem ser sentidos nas próximas articulações partidárias. O vereador do Rio Willian Coelho perdeu a presidência do diretório estadual do Democracia Cristã para Mauro Raphael Cozzolino Nascimento, primo do prefeito de Magé, Renato Cozzolino. A alteração, registrada oficialmente na Justiça Eleitoral, representa uma guinada na estrutura de poder da legenda no estado do Rio de Janeiro.

A certidão da nova composição do diretório fluminense do DC, protocolada na Justiça Eleitoral, confirma a saída de Willian Coelho não apenas da presidência, mas de qualquer cargo na direção partidária. O documento oficial contrasta com as informações ainda disponíveis no site do partido, que até esta sexta-feira mantinha o nome e a foto do vereador carioca como presidente estadual. Essa discrepância entre a realidade jurídica e a comunicação oficial evidencia o caráter reservado da transição.

Mauro Raphael Cozzolino Nascimento, o novo comandante da legenda, traz consigo a influência política da família Cozzolino, tradicionalmente forte na Baixada Fluminense. Seu parentesco com Renato Cozzolino, atual prefeito de Magé pelo Progressistas, sugere uma possível ampliação da rede de influência da família para além das fronteiras municipais. A ascensão de Cozzolino Nascimento ao comando do DC estadual pode representar uma estratégia de fortalecimento regional que transcende as legendas partidárias.

O movimento político que resultou na mudança de comando aconteceu longe dos debates públicos e das especulações da imprensa especializada. Willian Coelho, que até então comandava a estrutura estadual do Democracia Cristã, viu sua posição ser alterada sem que houvesse manifestações públicas ou declarações oficiais sobre os motivos da transição. Essa discrição característica dos bastidores políticos levanta questões sobre as articulações internas que precederam a mudança.

Por Jornal da República em 08/09/2025
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