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A bancada do PDT na Câmara decidiu nesta terça-feira deixar a base aliada do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A saída ocorre quatro dias após Carlos Lupi deixar o Ministério da Previdência em meio à investigação que apura descontos indevidos nas aposentadorias de beneficiários do INSS. O ex-deputado Wolney Queiroz, que também é filiado ao PDT foi quem assumiu o posto, mas como uma indicação pessoal de Lula. É a primeira baixa entre as siglas que integram o governo. O partido tem 17 deputados na Casa.
Segundo o líder do PDT, deputado Mario Heringer (MG), apesar de deixar a base aliada, o partido não atuará como oposição, mas com "independência" em relação ao Palácio do Planalto. Heringer afirmou que a decisão não significa um "rompimento total", pois ainda estarão abertos a dialogar com o governo.
— Demos o primeiro passo, que é nos tornarmos independentes. Foi uma decisão unânime da bancada. Por que não vamos ficar na base do governo? Porque o governo não deu reciprocidade, não cuidou de proteger (o ministro). Já estávamos em um clima muito ruim. Se existe a história da gota d’água, a gota d’água foi essa. O governo deixou o nosso partido fritando, sem defesa — disse Heringer.
Fonte O Globo
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