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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) formalizou, na tarde deste domingo (14), sua renúncia ao mandato na Câmara dos Deputados, encerrando um ciclo político marcado por disputas judiciais e intensos debates no Congresso.
Em comunicado oficial divulgado pela presidência da Casa, a parlamentar informou à Secretaria-Geral da Mesa Diretora a decisão de deixar o cargo que ocupava desde fevereiro de 2019.
A renúncia ocorre em meio a um impasse jurídico entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados. Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, havia determinado a perda imediata do mandato de Zambelli em decorrência de sua condenação criminal, dando prazo de 48 horas para que o suplente fosse convocado.
Com a vacância do cargo, Adilson Barroso, primeiro suplente do Partido Liberal (PL) por São Paulo, será convocado para assumir a vaga na Casa Legislativa. Barroso já exerceu o mandato como suplente em ocasiões anteriores.
Zambelli, figura com forte atuação no grupo político alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, enfrentava desde 2025 processos judiciais e investigações que questionavam sua permanência no mandato. Ela estava no exterior desde julho, presa na Itália, onde aguardava a análise do pedido de extradição feito pelo governo brasileiro depois de sua fuga motivada por condenações em processos relativos à invasão de sistemas judiciais.
O episódio ocupou as principais discussões políticas recentes, envolvendo decisões do STF, conflitos de interpretação sobre prerrogativas do Legislativo e a atuação de líderes partidários na articulação de votos.
A saída de Zambelli da Câmara encerra um capítulo de forte repercussão na política nacional e abre caminho para a retomada de suas funções por parte do novo titular da cadeira, cujo processo de posse deve ser concluído nos próximos dias.
Fonte: G1
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