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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu abrir processos disciplinares contra três parlamentares acusados de participação em um motim ocorrido no plenário da Casa. Os deputados Carlos Jordy (PL-RJ), Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e Rodrigo Valadares (União-SE) são investigados por quebra de decoro parlamentar após tumultos registrados durante uma sessão em agosto.
A decisão foi tomada após análise de representações apresentadas por partidos e pela própria Mesa Diretora da Câmara. Segundo o relatório preliminar, os deputados teriam incitado manifestações e desrespeitado determinações da presidência da sessão, comprometendo a ordem dos trabalhos legislativos.
Com a abertura dos processos, cada um dos parlamentares será notificado e terá prazo para apresentar defesa. O Conselho de Ética poderá aplicar punições que vão de advertência verbal à cassação do mandato, dependendo da gravidade das infrações comprovadas.
O episódio em questão envolveu discussões acaloradas, gritos e tentativas de obstruir votações. Imagens registradas no plenário mostram empurra-empurra e confrontos verbais entre deputados. A presidência da Câmara classificou o ato como “inaceitável” e afirmou que a Casa não pode tolerar atitudes que comprometam o funcionamento democrático do Parlamento.
O presidente do Conselho de Ética destacou que os processos seguirão o rito regimental, garantindo o direito à ampla defesa. Ele ressaltou ainda que o colegiado atuará com imparcialidade para preservar a imagem e o respeito institucional da Câmara dos Deputados.
Enquanto isso, aliados dos parlamentares investigados afirmam que a reação foi resultado de “indignação política” e negam qualquer intenção de motim. A expectativa é que os processos sejam analisados nas próximas semanas, podendo resultar em pareceres que seguirão ao plenário para decisão final.
Fonte: G1
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