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Má administração compromete futuro da cidade mais rica em royalties do estado, alertam especialistas
O que deveria ser um caso de sucesso transformou-se em exemplo de irresponsabilidade fiscal. Sob a gestão influenciada pelo ex-prefeito Washington Quaquá (PT), Maricá acumula um déficit alarmante de R$ 1,47 bilhão entre receitas e despesas apenas no primeiro bimestre de 2025, conforme revela o Relatório Resumido da Execução Orçamentária publicado no Jornal Oficial do Município.
O documento oficial expõe as consequências de anos de decisões administrativas questionáveis que priorizaram o inchaço da máquina pública e contratos milionários em detrimento da sustentabilidade financeira. Mesmo com uma das maiores arrecadações per capita do Brasil, impulsionada pelos royalties do petróleo, a administração municipal conseguiu a proeza de transformar abundância em escassez.
Promessas vazias e previsões irrealistas
A administração atual, que segue as diretrizes políticas estabelecidas durante os mandatos de Quaquá, estimou uma arrecadação anual de R$ 7 bilhões para 2025 – número que já se mostra completamente descolado da realidade. Até o segundo bimestre, o município arrecadou apenas R$ 2,3 bilhões, o equivalente a 33% da previsão, evidenciando o amadorismo no planejamento orçamentário.
"Estamos diante de um caso clássico de gestão que prefere vender ilusões a enfrentar a realidade fiscal. Orçamentos superestimados servem apenas para justificar gastos que o município não pode sustentar", afirma o vereador Ricardinho Netuno (PL), que há anos denuncia a dependência excessiva dos royalties e a falta de planejamento financeiro responsável.
Máquina pública inchada e contratos questionáveis
O relatório deixa claro que o principal fator para o rombo bilionário está no ritmo acelerado de gastos com o custeio da máquina pública e a manutenção de contratos. A política de empreguismo e a criação de cargos comissionados, marcas registradas da gestão petista na cidade, drenam recursos que deveriam ser destinados a investimentos estruturantes.
Enquanto os gastos com pessoal e contratos disparam, as receitas de capital – essenciais para obras e investimentos – sequer foram realizadas neste ano. Isso significa que projetos prometidos à população podem ficar apenas no papel, comprometendo o desenvolvimento futuro da cidade.
Herança maldita para as próximas gerações
Especialistas em finanças públicas alertam que o modelo de gestão implementado em Maricá é insustentável a longo prazo. "Quando um município com arrecadação bilionária apresenta déficit dessa magnitude, estamos falando de incompetência administrativa em nível alarmante. As futuras gerações pagarão a conta dessa irresponsabilidade", avalia um consultor em gestão pública que prefere não se identificar.
O uso de superávits financeiros de anos anteriores para cobrir parte das despesas atuais demonstra que a administração municipal está consumindo rapidamente as reservas acumuladas, sem gerar novas fontes de receita que garantam a sustentabilidade econômica quando os royalties diminuírem.
Credibilidade em xeque
O desequilíbrio fiscal coloca em risco a credibilidade de Maricá perante instituições financeiras e órgãos de controle. Com déficits recorrentes, o município pode enfrentar dificuldades para obter financiamentos e parcerias necessárias para seu desenvolvimento.
A situação atual contrasta dramaticamente com a propaganda oficial que apresenta Maricá como modelo de gestão de recursos do petróleo. Enquanto a administração municipal gasta milhões em publicidade para promover uma imagem de prosperidade, os números oficiais revelam uma realidade bem diferente: a de uma cidade rica com gestão empobrecida por decisões administrativas desastrosas.
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