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Um levantamento recente realizado pelo instituto Paraná Pesquisas trouxe um cenário eleitoral surpreendente para a base bolsonarista em São Paulo. De acordo com os dados divulgados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), aparece tecnicamente empatado com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) na disputa por uma vaga no Senado. A pesquisa gerou apreensão entre aliados de Jair Bolsonaro (PL), que esperavam uma vantagem mais confortável para o filho 03 no maior colégio eleitoral do país, segundo informações de Bela Megale, do jornal O Globo.
De acordo com a jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria incentivando Haddad a disputar o Senado nas eleições de 2026, após concluir seu trabalho à frente do Ministério da Fazenda. A sondagem, que apontou uma diferença de apenas quatro pontos percentuais entre Haddad e Eduardo, frustrou expectativas de lideranças da direita paulista que contavam com uma vitória tranquila do parlamentar bolsonarista.
A situação de Eduardo Bolsonaro é considerada delicada por aliados. Atualmente, ele está licenciado da Câmara dos Deputados e reside nos Estados Unidos, o que pode dificultar sua conexão com o eleitorado paulista. Esse afastamento prolongado preocupa estrategistas políticos, que temem um impacto negativo na popularidade do deputado em um momento de reorganização da base conservadora no estado.
Paralelamente, a direita já se movimenta para consolidar sua presença na disputa. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, que trocou o PL pelo PP, surge como um nome forte para a corrida ao Senado. Ele e Eduardo Bolsonaro se reuniram recentemente em Nova York para discutir uma possível dobradinha bolsonarista na tentativa de ocupar as duas vagas em disputa em 2026.
O levantamento do instituto Paraná Pesquisas é visto como simbólico, uma vez que o instituto tem histórico de prestação de serviços ao PL. Por isso, o desempenho de Haddad chamou ainda mais a atenção dos bolsonaristas, que agora avaliam estratégias para conter o avanço do campo progressista em São Paulo. Enquanto isso, o cenário eleitoral segue aberto, com a possibilidade de surpresas na composição das chapas até 2026.
Fonte: Brasil247
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