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O blá-blá-blá de gente falastrona e que naresolve nada cansou as tribos de verdade que defendem a floresta em pé. A invasão indígena à COP30 expôs com contundência o abismo entre o discurso ambiental dos líderes políticos e a verdadeira participação dos povos originários, revelando que a conferência se transforma em palco de negociações distantes da realidade e das necessidades daqueles que defendem a natureza com conhecimento ancestral.
Na manhã da sexta-feira (14), uma centena de indígenas da etnia Munduruku bloquearam a entrada principal da chamada Zona Azul da COP30, em Belém, impedindo por quase quatro horas o acesso dos negociadores ao principal espaço político do evento.
Índios invadem Cop30
O exército e a Força Nacional foram acionados diante de tensões, consequência de uma situação já marcada por violações de segurança dias antes, quando houve uma manifestação mais violenta que deixou quatro feridos.
O objetivo dos indígenas era obrigar o governo federal e os chefes das delegações internacionais a ouvir reivindicações como a imediata demarcação de terras, retirada de invasores, paralisação de grandes empreendimentos e fim do Marco Temporal, além de garantir participação decisiva nas negociações, frequentemente restritas a interesses políticos e empresariais.
Críticas à COP30 e postura de líderes políticos
A COP30 tornou-se vitrine para líderes exibirem um discurso ambiental internacional enquanto, nos bastidores, negociam projetos que impactam diretamente os povos indígenas sem consultá-los de forma séria.
O evento, palco de contradições, destaca o governo brasileiro tentando se vender como protagonista, mas liberando projetos questionáveis, como autorização para exploração de petróleo na Foz do Amazonas e avanço de hidrovias que afetam territórios indígenas imemorialmente protegidos por suas populações.
A própria ministra Sônia Guajajara lamentou publicamente o ocorrido, chamando atenção ao antagonismo entre o discurso oficial de inclusão dos povos originários e a falta efetiva de vontade política para mudança.
Líderes internacionais também criticaram a influência de grandes potências e o lobby dos combustíveis fósseis, denunciando o fracasso das conferências anteriores em proteger vidas e territórios.
Gustavo Petro, presidente colombiano, acusou a COP de colocar “lucro acima da vida”, e delegações indígenas deixaram claro: “Não negociamos a Mãe Natureza” – frase estampada nos cartazes durante a ocupação[5][9].
Centralidade da fala indígena e fracasso do modelo vigente
Os Munduruku, além de denunciarem riscos aos rios Tapajós e Madeira por privatizações e empreendimentos previstos em decreto, apontaram que a COP ignora o saber daqueles que vivem e protegem a floresta, tratando os biomas apenas como ativos comerciais em mercados de crédito de carbono.
Segundo Ediene Kirixi Munduruku, coordenadora das mulheres da etnia, “nossas casas estão invadidas, nossos rios destruídos, e nosso território cada dia mais ameaçado pelo garimpo e grandes empresas”.
A fala traduz a essência do conflito: os indígenas compreendem, protegem e respeitam a natureza, mas são sistematicamente apartados dos processos de decisão e manipulação ambiental feitos por quem visa negócios, não preservação.
Reações e consequências imediatas
Após a pressão do protesto, o governo brasileiro anunciou a demarcação de duas terras indígenas, tentativa de resposta ao clamor popular e internacional gerado pelo bloqueio da COP30.
Entretanto, as ações parecem paliativas diante das demandas históricas e do desrespeito sistemático evidenciado pelo uso da agenda ambiental como fachada política. O protesto da COP30 simboliza que sem ouvir, garantir território e dar protagonismo aos indígenas, qualquer conferência global sobre o clima será apenas retórica vazia.
A ridícula chegada de adolescente eterna comandada por papais

Ativista do bolso de papai erra evento e levanta bandeira da Palestina na Cop30.
Greta Thunberg não é a heroína ambiental que pintam. Aos 22 anos, o ativismo da mulher é uma caricatura midiática moldada por interesses corporativos e familiares que lhe rendem fortunas enquanto descolam sua imagem da verdadeira luta pela Amazônia.
Chegar na COP30 carregando bandeiras políticas como a da Palestina é um escárnio, um ato de marketing que nada tem a ver com a proteção das florestas brasileiras ou internacionais ou com o sofrimento dos povos indígenas que realmente defendem a natureza.
Greta virou uma marionete útil para distrair o público, transformada em produto por lobistas ávidos para capitalizar em cima da “economia verde”. Enquanto comunidades indígenas são silenciadas, suas terras invadidas e seus rios poluídos por projetos governamentais e empresariais, Greta desfila discursos desconectados da realidade, dando palco a causas globais midiáticas e políticas que desviam o foco do essencial.
O ativismo dela é espetáculo vazio, cínico e oportunista, uma fachada que serve aos interesses de quem lucra com o sofrimento alheio e a urgência climática convertida em mercadoria. A COP30 não precisa de bonecas de luxo, precisa ouvir os verdadeiros donos da floresta.
A invasão liderada pelos Munduruku relembra que as verdadeiras soluções ambientais passam pelo reconhecimento do papel indígena, e não pela utilização oportunista da questão ecológica por líderes que negociam longe da floresta e da ciência milenar dos povos originários.
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