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Em outubro, a inflação oficial brasileira registrou variação de apenas 0,09%, mostrando uma forte desaceleração em relação a setembro, quando havia subido 0,48%. O resultado representa o menor aumento mensal desde maio, que foi de 0,03%, e também o menor índice para o mês de outubro desde 1998, quando a expansão foi de 0,02%.
No acumulado de 2025, a alta é de 3,73%. Já no período de 12 meses, o índice soma 4,68%, abaixo dos 5,17% registrados anteriormente.
O que levou à desaceleração
Uma das principais contribuições para o recuo veio do grupo ‘Habitação’, que apresentou queda de 0,30%, impulsionada pela redução de 2,39% na tarifa residencial de energia elétrica. Essa baixa gerou impacto negativo de 0,10 ponto percentual no resultado geral.
Três dos nove grupos pesquisados registraram retração: ‘Artigos de residência’ (-0,34%), ‘Habitação’ (-0,30%) e ‘Comunicação’ (-0,16%).
Onde a inflação ainda avançou
Apesar da desaceleração geral, alguns segmentos continuaram em alta:
Vestuário: +0,51%, com destaque para calçados e acessórios (+0,89%)
Serviços pessoais: +0,45%, com aumento em empregado doméstico (+0,52%) e pacotes turísticos (+1,97%)
Saúde e cuidados pessoais: +0,41%, puxado por artigos de higiene (+0,57%) e planos de saúde (+0,50%)
Transportes: +0,11%, influenciado por passagens aéreas (+4,48%) e combustíveis (+0,32%)
No grupo ‘Alimentação e bebidas’, a variação foi praticamente estável (+0,01%). A alimentação no domicílio caiu 0,16%, com destaque para arroz (-2,49%) e leite longa vida (-1,88%), enquanto a alimentação fora de casa acelerou de +0,11% para +0,46%.
Diferenças regionais
As capitais apresentaram resultados distintos. Goiânia registrou a maior alta, de 0,96%, impulsionada pela energia elétrica (+6,08%) e gasolina (+4,78%). Já São Luís e Belo Horizonte tiveram as maiores quedas, ambas de -0,15%, influenciadas pela redução nos combustíveis e energia.
Índice para famílias de menor renda
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, subiu apenas 0,03% em outubro. No acumulado de 12 meses, a variação foi de 4,49%.
Fonte: Veja
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