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Em agosto, o IPCA-15 — considerado a prévia da inflação oficial — apresentou uma queda de 0,14% em relação a julho. Esse resultado marca a primeira deflação mensal desde julho de 2023 e representa o menor valor observado desde setembro de 2022, quando o índice havia recuado 0,37%.
A retração foi impulsionada principalmente pelo grupo de habitação, que registrou queda de 1,13%. O maior destaque foi a energia elétrica residencial, com redução de 4,93%, o que gerou impacto negativo de 0,20 ponto percentual no índice. O movimento está diretamente ligado ao chamado “Bônus de Itaipu”, benefício que foi incorporado às contas de energia e atingiu milhões de consumidores.
Além de habitação, os grupos de alimentação e bebidas e de transportes também tiveram variações negativas, de –0,53% e –0,47%, respectivamente. Entre os alimentos, destacaram-se as quedas nos preços da manga (–20,99%), batata-inglesa (–18,77%), cebola (–13,83%), tomate (–7,71%), arroz (–3,12%) e carnes (–0,94%). Já no setor de transportes, contribuíram para a deflação a redução nas passagens aéreas (–2,59%), automóveis novos (–1,32%) e combustíveis: gasolina (–1,14%), etanol (–1,98%), óleo diesel (–0,20%) e gás veicular (–0,25%).
No acumulado de 2025, o IPCA-15 registra alta de 3,26%. Já no período de 12 meses, a variação ficou em 4,95%, abaixo dos 5,30% registrados nos 12 meses anteriores.
Fonte: InfoMoney
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