Países com modelos de saúde semelhantes ao SUS

Países com modelos de saúde semelhantes ao SUS

Uma visão ampliada sobre sistemas públicos universais

Criado pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) se consolidou como um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, garantindo acesso gratuito e integral à população brasileira. Apesar de suas especificidades, outros países também adotam modelos universais que compartilham princípios parecidos, com variações no financiamento e na gestão.

Reino Unido: NHS — um dos pioneiros

O Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS), fundado em 1948, foi um dos primeiros a oferecer atendimento gratuito e universal. Assim como no Brasil, a estrutura é hierarquizada: o cidadão inicia o atendimento com médicos generalistas e, quando necessário, é encaminhado para especialistas.

Canadá: gestão regional com cobertura ampla

No Canadá, o sistema público de saúde é financiado por impostos federais, mas gerido pelas províncias e territórios. A cobertura é universal e gratuita para hospitalizações e consultas médicas, embora alguns serviços complementares, como odontologia, possam gerar custos adicionais.

Portugal: universal com taxas moderadoras

O Serviço Nacional de Saúde português garante acesso a toda a população, mas cobra pequenas taxas moderadoras em algumas situações. Mesmo assim, grupos específicos, como gestantes e pessoas de baixa renda, são isentos de pagamento, o que aproxima o modelo da ideia de universalidade plena.

Austrália: Medicare financiado por imposto progressivo

O sistema de saúde australiano, conhecido como Medicare, é mantido por uma contribuição que corresponde a 2% da renda tributável do cidadão. Ele garante acesso a consultas médicas, medicamentos e parte dos serviços de saúde mental, funcionando em um modelo misto de gratuidade e reembolso.

Espanha: descentralização e coparticipação em medicamentos

Na Espanha, a cobertura é universal e financiada por impostos, mas cada comunidade autônoma administra sua própria rede de saúde. O atendimento de urgência é gratuito, enquanto medicamentos podem ter coparticipação variável, que vai de 10% a 40% do valor.

 

Fonte: Uol

Foto: Simers

Por Jornal da República em 25/08/2025
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