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O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) encaminhou a apoiadores nesta terça-feira (9) um áudio no qual diz estar tranquilo após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmar que vai votar até o fim da semana que vem a perda de mandato do parlamentar.
No áudio, Glauber afirma que não vai recuar e que vai manter sua posição. “Essa é uma armação pesadíssima”, afirma.
“A gente sabe que isso envolve, para além das denúncias do Orçamento secreto, esses escândalos que estão interligados no Rio de Janeiro agora que o nosso mandato denunciou”, complementa, citando Refit, Banco Master e “envolvimento dos caras do Rio, que tem muita influência em cima do Hugo Motta, como por exemplo o Eduardo Cunha”.
O parlamentar diz que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) “já estava querendo” sua cassação e que estão tentando silenciá-lo pelo “que o mandato vem fazendo de denúncia e tentando dizer que é uma forma de compensar um eventual desligamento da [Carla] Zambelli, quando não tem menor cabimento”, continua. “A Zambelli já nem deveria estar exercendo o mandato há muito tempo, que ela está presa na Itália. Mas vamos firmes. Eu quero agradecer a vocês por absolutamente tudo”, continua.
Glauber teve a recomendação da cassação do mandato aprovada pelo Conselho de Ética da Casa em abril por agressão a um militante do MBL (Movimento Brasil Livre). No mesmo dia, ele iniciou uma greve de fome só encerrada após compromisso de Motta de não pautar a votação do caso em plenário no primeiro semestre.
Glauber disse que, no caso da agressão, se exaltou após o militante do MBL ofender a sua mãe, que estava em estágio avançado de Alzheimer e viria a morrer dias depois. Afirmou ainda ser vítima de perseguição política patrocinada nos bastidores por Lira, que nega.
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