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O Brasil avançou no acesso à escola, mas ainda tropeça na qualidade da educação. Apesar do aumento da escolaridade — com 21,9% dos trabalhadores tendo concluído o ensino superior em 2024 — o aprendizado segue muito abaixo do esperado. Segundo um estudo da FGV, se o País conseguir elevar o nível de habilidades dos estudantes, o Produto Interno Bruto (PIB) pode crescer até 28%. |
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O atraso brasileiro fica evidente ao comparar trajetórias internacionais. Na década de 1950, Coreia do Sul focou no ensino primário e, em apenas dez anos, saltou de 40% para 90% de crianças matriculadas, abrindo caminho para seu crescimento econômico. Já o Brasil universalizou o ensino apenas no fim do século 20, e enfrenta hoje a necessidade de acelerar o ritmo para não ficar preso na chamada "segunda liga" das nações. |
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Além de garantir o acesso à escola, o desafio agora é assegurar que os alunos realmente aprendam. O Pisa 2022 — avaliação internacional que mede o desempenho de estudantes de 15 anos em leitura, matemática e ciências — mostrou que o Brasil ficou em 52º lugar em leitura, 65º em matemática e 61º em ciências, entre 81 países. |
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Para mudar esse cenário, especialistas defendem reforçar a formação de professores, expandir o ensino em tempo integral e atualizar o currículo escolar. A proposta é alinhar a educação às exigências da nova economia, desenvolvendo competências analíticas, capacidade de resolver problemas e incentivando projetos de vida, que ajudam o jovem a planejar seu futuro pessoal e profissional. |
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Sem essa virada, o país corre o risco de continuar com alta informalidade e baixa produtividade. Melhorar a educação, afirmam os pesquisadores, é o único caminho seguro para o crescimento sustentável e a verdadeira inclusão social. |
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