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O aumento persistente no preço da gasolina e do diesel tem gerado insatisfação entre consumidores e trabalhadores do setor. De acordo com representantes sindicais, a responsabilidade pelo alto custo dos combustíveis está ligada à privatização da BR Distribuidora, medida adotada durante o governo de Jair Bolsonaro, sob gestão do então ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo o sindicato, a BR Distribuidora — que detém entre 70% e 80% do mercado nacional de distribuição de combustíveis — deixou de repassar as recentes reduções aplicadas pela Petrobras no valor da gasolina e do diesel. “A Petrobras baixou os preços, mas o consumidor não sente diferença nas bombas. Isso acontece porque a distribuidora, agora privada, define seus próprios preços sem compromisso com o interesse público”, destacou um dos porta-vozes.
Os sindicalistas afirmam que, enquanto a BR era estatal, havia maior controle sobre os preços e transparência na política de repasse. Agora, com a privatização, o mercado estaria nas mãos de poucos grupos que impõem valores conforme sua conveniência.
Para o sindicato, a solução passa pela reestatização da distribuidora. “A Petrobras precisa voltar a ter sua própria rede de distribuição. É fundamental lutar para que a BR Distribuidora volte a ser pública, garantindo preços mais justos ao povo brasileiro”, defendeu a entidade.
Eles reforçam que o alto custo dos combustíveis afeta diretamente o consumidor, os empresários e o agronegócio, que dependem do diesel e da gasolina para manter suas atividades. “Não é justo que o brasileiro continue pagando caro enquanto o preço na origem está em queda”, concluiu o sindicato.
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