Sóstenes reage a decisão do STF: 'O silêncio foi criminalizado'

ASSISTA: Líder do PL Sóstenes Cavalcante detona ministro do STF e pede impeachment imediato de Alexandre de Moraes em entrevista explosiva

Moraes mandou os deputados saírem e proibiu manifestações em torno da Praça dos Três Poderes

Sóstenes Cavalcante em.sua Rede Social

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, criticou duramente neste sábado (26) a decisão do ministro Alexandre de Moraes que ordenou a retirada dos deputados Hélio Lopes (PL-RJ) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO) da Praça dos Três Poderes, onde realizavam um protesto pacífico. Para Sóstenes, a ação representa uma “ruptura institucional”.

– Na noite de ontem, o Brasil atravessou uma linha perigosa. Um parlamentar, em silêncio, com a boca vedada, uma Bíblia numa mão e a Constituição na outra, foi cercado por dezenas de viaturas e ameaçado de prisão – declarou.

O líder do PL afirmou que a medida judicial viola o artigo 53 da Constituição, que garante a inviolabilidade de parlamentares por palavras, votos e opiniões. Ele destacou que “não houve crime, incitação ou desordem. Houve apenas um gesto silencioso de denúncia”.

Sóstenes também criticou a comparação feita na decisão entre o protesto e o comportamento de Neville Chamberlain diante de Adolf Hitler, classificando como “historicamente absurda e moralmente repugnante”.

– Equiparar um parlamentar cristão, em silêncio, à conivência com o nazismo é um ataque ao bom senso, uma banalização criminosa da história – afirmou.

O deputado ainda acusou o ministro de violar o princípio da separação entre os Poderes e de invadir competências da Câmara dos Deputados, ao não comunicar a Mesa Diretora sobre a medida contra os parlamentares.

– A decisão judicial ignorou completamente essa instância, usurpando uma função que não pertence ao Poder Judiciário – disse.

Para ele, o que ocorreu foi repressão com aparência de legalidade:
– Não é justiça. É militância institucionalizada.

Sóstenes defendeu que a Câmara tome providências urgentes, como convocar sessão extraordinária e emitir nota oficial.

– O silêncio da Câmara, neste momento, não será neutralidade. Será omissão cúmplice com o esvaziamento do Poder Legislativo – concluiu.

Via Planonews

 

Por Jornal da República em 27/07/2025
Aguarde..