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Caso envolveu pacientes falecidos no Hospital Dr. Ernesto Che Guevara e gerou críticas à administração da saúde pública
Uma grave denúncia abalou a cidade de Maricá nesta semana. O vereador Ricardinho Netuno revelou um episódio que expôs falhas críticas no sistema de saúde municipal: a troca de corpos de pacientes falecidos nas dependências do Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara. O caso, que segundo o parlamentar estava sendo mantido em sigilo pela gestão hospitalar, veio à tona através de suas redes sociais e gerou forte repercussão na comunidade local.
A situação descrita pelo vereador retrata um cenário de profundo desrespeito às famílias enlutadas. Durante o momento mais delicado do luto, quando os familiares se preparavam para o velório, descobriram que o corpo entregue não era de seu parente. "Uma família já abalada pela dor da perda confiou no hospital Che Guevara, que o governo vende como uma grande referência para a saúde, mas no momento mais delicado descobriram que o corpo entregue não era do seu parente", declarou Ricardinho Netuno, classificando o ocorrido como "desumano, irresponsável e inaceitável".
O parlamentar direcionou críticas contundentes à gestão municipal, especialmente ao secretário de Saúde, Marcelo Velho. Segundo Netuno, a administração municipal optou por uma postura de transferência de responsabilidades sem realizar uma investigação adequada dos fatos. "Um secretário como Marcelo Velho, que não deveria estar à frente de uma pasta tão importante, prefere dar respostas superficiais, se esconder ao invés de resolver os problemas da cidade", afirmou o vereador, demonstrando insatisfação com a condução do caso.
A resposta da gestão municipal ao incidente também foi alvo de severas críticas. Conforme relatado pelo vereador, duas supervisoras foram demitidas sem que houvesse uma apuração efetiva dos fatos. "Mandaram duas supervisoras embora, sem apurar nada, sem buscar quem é o verdadeiro responsável, apenas para jogar culpa em alguém e silenciar os familiares", denunciou Netuno, caracterizando a medida como uma "cortina de fumaça" para encobrir problemas estruturais mais profundos.
O vereador ampliou suas denúncias para além do caso específico da troca de corpos, revelando que tem recebido múltiplas denúncias sobre a qualidade dos serviços prestados no hospital municipal. "Venho recebendo diversas denúncias: omissão dentro do hospital, de negligência médica, de erro médico, pessoas que estão morrendo por culpa exclusiva dessa gestão", alertou o parlamentar, sugerindo que o problema pode ser mais sistêmico do que um caso isolado.
Em resposta às denúncias, a Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Saúde, confirmou oficialmente o incidente. A administração municipal informou que "houve a retirada equivocada de um paciente falecido no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara por parte da funerária contratada pela família". A gestão municipal também confirmou que "ao constatar o incidente, todas as medidas foram tomadas de imediato pelo hospital" e que "dois profissionais do setor responsável já foram desligados".
A Secretaria de Saúde manifestou solidariedade às famílias envolvidas e reafirmou seu compromisso com a transparência, o respeito e a responsabilidade no atendimento à população. No entanto, a resposta oficial não detalhou as medidas preventivas que serão implementadas para evitar novos casos similares, nem esclareceu os procedimentos internos que falharam no controle dos corpos dos pacientes falecidos.
O vereador Ricardinho Netuno anunciou que não permitirá que o caso seja arquivado sem as devidas explicações. "Vou cobrar explicações imediatas, responsabilização exemplar e mudanças estruturais no governo", prometeu o parlamentar, enfatizando que a população merece "dignidade, respeito e justiça". A postura combativa do vereador indica que o caso deve continuar gerando debates no cenário político local.
O episódio levanta questões importantes sobre os protocolos de segurança e controle nos hospitais públicos, especialmente no que se refere ao manuseio de corpos de pacientes falecidos. A troca de corpos representa não apenas uma falha operacional grave, mas também uma violação profunda da dignidade humana e do respeito devido às famílias em luto, evidenciando a necessidade urgente de revisão dos procedimentos internos da unidade hospitalar.
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