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O presidente da Câmara dos Deputados apresentou à Corregedoria um pedido de afastamento de até seis meses para cinco deputados federais, após um motim que resultou na ocupação da Mesa Diretora e na tentativa de obstruir as votações da Casa.
Foram alvos da medida:
Marcos Pollon (PL-MS)
Zé Trovão (PL-SC)
Júlia Zanatta (PL-SC)
Marcel van Hattem (Novo-RS)
Camila Jara (PT-MS)
O tumulto ocorreu quando parlamentares bolsonaristas impediram o início das sessões, ocupando fisicamente o plenário da Câmara.
Um ofício enviado pelos partidos PT, PSB e PSOL deu início às representações contra os parlamentares. Todos os atos foram oficialmente encaminhados à Corregedoria Parlamentar, e deverão ser apreciados pelo Conselho de Ética nos próximos dias.
Camila Jara foi acusada de empurrar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) no momento da retomada do comando do plenário. A parlamentar nega a agressão, justificando que houve apenas um “empurra-empurra” com Nikolas se desequilibrando.
Desdobramentos e contexto
O Regimento Interno da Câmara prevê sanções de até seis meses de suspensão do mandato em casos de obstrução das atividades legislativas – categoria na qual a ocupação do plenário pode se enquadrar.
Este episódio é parte de uma ocupação mais ampla, que envolveu adesivos na boca e correntes, e interrompeu por completo os trabalhos legislativos entre os dias 5 e 6 de agosto. O episódio levantou críticas institucionais e repercutiu nacionalmente
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