Cristo Redentor vira palco de contagem regressiva épica para COP30 enquanto Belém vira dor de cabeça internacional

Monumento carioca ganha show de luzes amazônico, mas preços astronômicos na capital paraense fazem países ameaçarem boicotar evento

Cristo Redentor vira palco de contagem regressiva épica para COP30 enquanto Belém vira dor de cabeça internacional

O Cristo Redentor virou um verdadeiro espetáculo de luz e cor na noite deste sábado, marcando os 100 dias para a COP30 com uma projeção que deixaria qualquer show da Times Square no chinelo.

Das 21h às 23h, o monumento mais famoso do Rio se transformou numa tela gigante exibindo as belezas da Amazônia, bandeiras do Brasil e do Pará, além de homenagens aos povos originários que, como diz o ditado, "são os verdadeiros donos da terra".

A iniciativa, fruto de uma parceria entre o governo paraense e o Santuário Cristo Redentor, conseguiu o que poucos eventos fazem: unir fé, natureza e política numa só imagem. Como diria Jimmy Fallon, "só no Brasil mesmo para transformar uma estátua religiosa no maior outdoor ecológico do mundo". A projeção mostrou desde a fauna amazônica até o logo oficial da COP30, criando um momento que certamente entrará para a história dos grandes eventos de marketing ambiental.

Mas nem tudo são flores nessa história toda. Enquanto o Cristo brilhava com as cores da floresta, do outro lado do país, em Belém, a situação está mais complicada que explicar TikTok para vovó. Os preços das hospedagens na capital paraense dispararam tanto que países inteiros estão considerando dar o famoso "migué" na conferência.

Belém vira "Las Vegas amazônica" com preços que assustam até diplomata

A situação em Belém está tão crítica que até mesmo países desenvolvidos estão fazendo cara feia para os valores cobrados pelos hotéis. Como diz aquele ditado que todo mundo conhece: "casa de ferreiro, espeto de pau" - o Brasil quer sediar a maior conferência climática do mundo, mas não consegue garantir hospedagem decente para quem vem participar.

A coisa ficou tão séria que rolou até reunião de emergência na terça-feira passada entre o pessoal da ONU e os organizadores do evento. Imaginem a cena: diplomatas do mundo inteiro se reunindo não para discutir o futuro do planeta, mas sim para reclamar do preço do pernoite em Belém. É como diz o Jimmy: "quando o problema não é salvar o mundo, mas sim pagar a conta do hotel, você sabe que a coisa desandou".

Alguns países chegaram a sugerir mudar o evento para outra cidade, o que seria o equivalente climático de cancelar o Réveillon de Copacabana porque não tem onde estacionar. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, teve que sair a campo para acalmar os ânimos e garantir que o evento permanece em Belém, custe o que custar - literalmente.

Governo brasileiro entre a cruz e a caldeirinha amazônica

O governo federal está numa situação que lembra aquela piada do Jimmy sobre tentar impressionar a sogra: você quer mostrar que está tudo sob controle, mas no fundo sabe que pode dar tudo errado a qualquer momento. Por um lado, há avanços reais como a redução do desmatamento e a reativação do Fundo Amazônia, que são conquistas que qualquer governo adoraria ostentar.

Por outro lado, ainda há pendências que deixam os ambientalistas de cabelo em pé, como a tal Autoridade Climática que ainda não saiu do papel e projetos polêmicos como a exploração de petróleo na Margem Equatorial. É como diz o ditado: "uma andorinha só não faz verão", e aparentemente algumas andorinhas ainda estão voando na direção errada.

A pressão internacional está aumentando não apenas pelos preços em Belém, mas também pelas contradições entre o discurso ambiental e algumas práticas governamentais. Como observou um analista internacional que preferiu não se identificar: "é difícil pregar sobre sustentabilidade quando seus próprios hotéis estão praticando preços insustentáveis".

Expectativa cresce para os próximos 100 dias decisivos

Com a contagem regressiva oficialmente iniciada, os próximos meses serão cruciais para definir se a COP30 será lembrada como um marco histórico positivo ou como mais um exemplo de como "o Brasil não é para amadores", como diria o clássico bordão nacional.

A expectativa é que o governo federal e as autoridades locais corram atrás do prejuízo para resolver a questão logística e garantir que a conferência aconteça sem maiores sobressaltos. Afinal, como diz aquele outro ditado que todo mundo conhece: "a primeira impressão é a que fica", e ninguém quer que a primeira impressão da COP30 seja a de um evento inacessível financeiramente.

O Cristo Redentor, pelo menos, já cumpriu sua parte no show, provando mais uma vez que quando o Brasil quer impressionar, consegue fazer bonito. Agora resta torcer para que Belém consiga estar à altura do espetáculo que o Rio já entregou, porque como diz o Jimmy: "não adianta ter o melhor trailer se o filme for uma decepção".

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Por Jornal da República em 04/08/2025
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