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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), destacou neste sábado (28) a significativa queda no risco Brasil ao longo do primeiro semestre de 2025. Segundo ela, o índice — que reflete a confiança dos investidores na capacidade do país de honrar suas dívidas — caiu de 214 pontos em janeiro para 152 pontos em junho, uma redução de 62 pontos.
Gleisi comemorou o resultado como um sinal claro de que a economia brasileira está em melhor situação do que previam os analistas mais pessimistas. “Mais uma demonstração de que o Brasil vai muito melhor do que dizem os catastrofistas”, escreveu em publicação nas redes sociais. Para ela, os números demonstram uma retomada da credibilidade internacional do país sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Quem não se lembra da especulação com o dólar e das previsões mais sinistras sobre a economia do país no início do ano? Pois é... A realidade é que o governo do presidente Lula resgatou a credibilidade internacional do Brasil e está atraindo cada vez mais investimentos”, afirmou.
O risco Brasil é medido a partir do Credit Default Swap (CDS), um instrumento financeiro que funciona como um seguro contra calotes. Ele compara os rendimentos dos títulos da dívida brasileira com os papéis de risco quase nulo, como os do Tesouro dos Estados Unidos. Cada ponto no CDS equivale a 0,01%, o que significa que o nível atual — de 152 pontos — representa um custo adicional de 1,52% ao ano para os investidores que querem se proteger contra uma eventual inadimplência do país.
Em termos práticos, quanto menor o risco, melhor a avaliação do país no mercado financeiro. A queda expressiva registrada neste primeiro semestre sinaliza uma tendência de maior estabilidade fiscal e econômica, embora os fatores específicos que levaram a essa melhora não tenham sido detalhados no relatório.
O resultado anima o governo federal, que vê no recuo do índice mais um argumento para reforçar sua narrativa de recuperação da economia e atração de investimentos.
Fonte: Brasil247
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