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A Polícia Civil realizou na manhã desta sexta-feira (21) uma operação na Cidade de Deus, na Zona Sudoeste do Rio, para capturar um dos suspeitos de participação na morte do policial civil José Antônio Lourenço Junior, ocorrida em maio. A ação foi conduzida por equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). Segundo a corporação, houve confronto após os agentes serem atacados, e o suspeito foi neutralizado.
De acordo com informações da Polícia Civil, o homem morto foi identificado como Luiz Felipe Honorato Romão, conhecido como Mangabinha. Ele era apontado como integrante do Comando Vermelho e um dos responsáveis pela morte do agente. O criminoso atuava na região entre as áreas do Karatê e do 13, onde exerceria a função de soldado do tráfico.

José Antônio Lourenço Junior, policial da Core morto durante operação na Cidade de Deus. Foto: Reprodução
Quem era o suspeito alvo da operação?
A corporação afirma que Mangabinha era fugitivo do sistema penitenciário e mantinha presença ativa nas redes sociais, onde aparecia exibindo armas, como fuzis e granadas, além de rádios comunicadores. Ainda segundo a polícia, ele também publicava mensagens incentivando ataques armados contra agentes de segurança.
Ainda de acordo com a polícia, desde a morte de José Antônio, o traficante vinha se vangloriando por ter participado dos ataques à equipe da Core.
O suspeito acumulava cinco anotações criminais, envolvendo associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e resistência. Contra ele havia dois mandados de prisão em aberto: um por evasão do sistema prisional e outro por homicídio, relacionado à morte do policial civil da CORE.
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“Mangabinha”, acusado de matar policial civil, é morto em operação na Cidade de Deus. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Quem mais foi localizado pela Polícia Civil?
A Polícia Civil informou ainda que outros dois suspeitos de envolvimento na morte do policial José Antônio Lourenço Junior foram mortos em operações anteriores. São eles:
Segundo a corporação, Ratomen e Mangabinha foram identificados e tiveram suas prisões decretadas após investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que, de acordo com a polícia, reuniu provas técnicas sobre a participação dos suspeitos nos ataques contra a equipe da CORE durante a ação realizada na Cidade de Deus.
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