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A Polícia Federal chegou aos deputados federais Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, ambos do PL do Rio de Janeiro, após analisar um conjunto de mensagens extraídas de celulares apreendidos e depoimentos prestados por assessores parlamentares no curso de uma investigação sobre desvio de recursos públicos.
Segundo apuração, conversas obtidas pelos investigadores revelam tratativas internas sobre a utilização de verbas da cota parlamentar, incluindo orientações sobre contratos, repasses financeiros e a atuação de empresas que teriam sido usadas para justificar despesas do mandato. Os diálogos ajudaram a PF a mapear o funcionamento do suposto esquema e identificar o envolvimento direto dos parlamentares.
Além das mensagens, depoimentos de assessores foram considerados centrais para o avanço da investigação. Alguns relataram como funcionaria a dinâmica dos contratos e a circulação de recursos, apontando que parte do dinheiro público retornaria ao núcleo político investigado.
Com base nesses elementos, a PF representou ao Supremo Tribunal Federal por medidas mais amplas, o que levou à autorização de diligências, buscas e outras quebras de sigilo. A investigação segue em andamento e novas análises de dados eletrônicos ainda estão sendo realizadas.
Fonte: G1
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