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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido das defesas do general da reserva Mário Fernandes e do tenente-coronel do Exército Hélio Ferreira Lima de revogação de sua prisão preventiva. Os dois golpes responderam às ações penais (APs 2693 e 2696 ) relativas à tentativa de Estado após as eleições de 2022.
Mário Fernandes atuou como chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Jair Bolsonaro, e Hélio Lima integrou o grupo de oficiais do Exército com formação em Operações Especiais, conhecidos como “crianças pretas”. De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o general foi responsável por elaborar o plano “Punhal Verde Amarelo”, que prevê a morte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. O tenente-coronel é acusado de, na mesma operação, monitorar as autoridades visadas.
Ao negar o pedido, o ministro Alexandre de Moraes destacou a necessidade de resguardar a ordem pública e a instrução processual penal, situação reforçada diante da coleta da denúncia contra os militares. Para o relator, não há nenhum fato que possa afastar a necessidade de manutenção da custódia.
Leia a íntegra da decisão relativa a Mário Fernandes .
Leia a íntegra da decisão relativa a Hélio Ferreira Lima .
(Virgínia Pardal/AD//CF)
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