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O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) determinou que a defesa do deputado federal Paulão (PT) tenha prazo de cinco dias úteis para apresentar suas alegações por escrito, suspendendo o julgamento que avaliaria a possível anulação dos cerca de 24 mil votos recebidos por João Catunda nas eleições de 2022.
A ação, que tramita em segredo de justiça, pode atingir o mandato de Paulão caso seja aprovada a recontagem de votos solicitada pelo Partido Republicanos, que defende os interesses de Nivaldo Albuquerque — candidato derrotado nas urnas.
Decisão do relator
O relator do processo, desembargador Sóstenes Andrade, acatou o pedido da defesa de Paulão, que atua como assistente no processo, e propôs a concessão desse prazo para manifestação. A proposta foi aprovada por unanimidade pelos membros do TRE.
Incidente em plenário
Durante a sessão, houve um atrito entre os advogados Luciano Guimarães (defesa de Paulão) e Hugo Veloso (representando Nivaldo Albuquerque). Veloso chamou Guimarães de “ridículo”, e o defensor reagiu, chamando o colega de “infame”. O presidente do tribunal, desembargador Klever Loureiro, ordenou a retirada de ambos do plenário, acionando a segurança.
Com isso, o julgamento foi interrompido e nova data deverá ser marcada para a continuidade do processo. A defesa de Paulão já adiantou que poderá requerer a anulação do julgamento, alegando que o processo foi iniciado sob sigilo de justiça sem que o parlamentar fosse notificado previamente.
Reações
Paulão afirmou confiar que a “justiça acompanhará o bom direito” e classificou a ação como tentativa de um candidato derrotado de atacar seu mandato por vias indiretas.
Fonte: E assim
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