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Em Kuala Lumpur, na Malásia, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se reuniram na tarde de domingo (horário local) por aproximadamente 50 minutos, em um encontro de alto nível voltado à relação econômica entre Brasil e Estados Unidos.
Diálogo direto e foco comercial
A reunião ocorreu às 15h30 no horário local, no Centro da Cidade de Kuala Lumpur. A comitiva brasileira contou com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa; e o diplomata Audo Faleiro, entre outros.
Antes das tratativas, o presidente americano afirmou que “vamos chegar a um acordo”. Já Lula adiantou que “haverá boas notícias” após o diálogo — sinalizando otimismo quanto aos resultados da conversa bilateral.
Temas sensíveis: tarifas, sanções e moeda
Entre os principais pontos debatidos, esteve o aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, medida que tem gerado atritos e impacto nas exportações nacionais.
As sanções americanas contra cidadãos brasileiros também foram discutidas, além das tensões entre os EUA e governos da América Latina, como o de Nicolás Maduro, na Venezuela, e Gustavo Petro, na Colômbia.
Outro tema relevante foi o uso do dólar nas transações internacionais. O Brasil tem defendido a redução da dependência da moeda norte-americana nas negociações entre países do BRICS — bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Trump, por outro lado, se mostrou contrário à proposta e chegou a ameaçar ampliar tarifas caso a ideia avance.
Cenário e expectativas
O encontro representa um passo importante na retomada dos laços diplomáticos entre Brasil e Estados Unidos, em meio a tensões comerciais e políticas. O governo brasileiro busca conciliar o fortalecimento das parcerias econômicas com a manutenção de uma política externa independente e voltada para o diálogo regional.
Com a declaração de Lula de que “vêm boas notícias por aí”, cresce a expectativa de um acordo que possa beneficiar o comércio e reduzir as tensões econômicas. Os próximos dias devem definir se o otimismo do presidente brasileiro se confirmará nas negociações práticas e nos impactos para o setor exportador.
Fonte: Brasil247
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