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A Polícia Federal vai investigar o envolvimento do pastor Silas Malafaia nos atos de radicalização da extrema-direita contra as instituições democráticas, com ataques ao Supremo Tribunal Federal), principalmente o ministro Alexandre de Moraes, que cuida do caso dos acusados de terem se articulados para dar um golpe de Estado.
Entre os bolsonaristas, Malafaia é o mais radical deles — ele usa a rede social, onde tem milhões de seguidores, para manter mobilizados os extremistas, organizando e financiando atos em São Paulo e Rio.
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo seria o “cachorro louco” do ex-presidente Jair Bolsonaro. Popularmente, o termo se refere a alguém que age e ataca instigado por líderes políticos em defesa de interesses deles.
No momento, por exemplo, o “cachorro louco” de Putin é Ramzan Kadyrov, chefe da República de Chechênia, conhecido pela sua lealdade ao presidente da Rússia e oratória inflamada, defensor, inclusive de uso de bomba atômica contra os EUA.
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Ele tem sido o principal vocalista na rede social da argumentação de que o Brasil está submetido a uma ditadura do judiciário, destacando-se, entre os ministros, Moraes, acusado de censurar militantes do bolsonarismo.
Após divulgação de sua inclusão nas investigações da PF, Malafaia negou que estivesse conspirando contra o Brasil junto a Trump. Tanto que, acrescentou, ele não fala inglês.
Lideranças evangélicas compõem a base de apoio político do ex-presidente Bolsonaro, e a expectativa é como elas vão reagir à investigação sobre o envolvimento de Malafaia na trama bolsonarista e se o pastor vai endurecer ainda mais sua oratória, com a possibilidade de ser preso preventivamente.
Como pano de fundo estão o julgamento pelo STF de Jair Bolsonaro e a eleições majoritárias de 2026.
Observa-se que, também na crença popular, agosto é o mês do cachorro louco.
> Com informações da Globo News e outras fontes.
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